Brasil toma susto, mas vence a segunda em Atenas

Atualizada em 27/03/2022 às 15h00

SÃO PAULO - Nada como um susto para acordar um favorito à medalha. Após três vitórias em três amistosos contra a Grécia e uma estréia magnífica nas Olimpíadas, o Brasil precisou de muito esforço para vencer as donas da casa na segunda rodada dos Jogos, por 87 a 75.

Após a vitória por 128 a 62 sobre o Japão, a maior da história olímpica, a seleção entrou em quadra contra as donas da casa achando que podia vencer a qualquer hora. Fez um bom primeiro quarto, mas relaxou por 20 minutos, ficou atrás no placar e só venceu depois que a elétrica Adrianinha entrou em quadra.

O Brasil não entrou em quadra com a mesma intensidade da estréia, contra o Japão. Empurradas por sua torcida, as gregas começaram na frente no placar e mantiveram o jogo empatado até o finalzinho do primeiro quarto.

A armadora Helen, então, acertou a mão. Ela fez sua terceira bola de três do período e colocou o Brasil com cinco pontos na frente. No último lance do quarto, Janeth acertou uma bola do meio da quadra. Ela já tinha acertado uma bola muito parecida em Sydney-2000, na estréia brasileira.

No começo do segundo período, o time do técnico Antonio Carlos Barbosa aumentou ainda mais a diferença, chegando a 11 pontos. As gregas mantiveram a marcação por zona forte e, quando o técnico Barbosa começou a fazer substituições, a vantagem voltou para oito pontos, terminando em sete, com o Brasil na frente com 50 a 43.

Após o intervalo, a Grécia voltou com uma postura diferente, ainda marcando por zona, mas pressionando a armadora. O Brasil ficou completamente perdido e teve dificuldades para pontuar. A seis minutos do final, com uma bola de três de Kostakis, a Grécia chegou à igualdade.

Com quatro minutos para o final, a Grécia chegou à frente do placar. Os arremessos das brasileiras, incluindo Helen, que estava com a mão certeira no primeiro quarto, pararam de cair. Para piorar, as pivôs gregas passaram a lutar muito pelo rebote, contrastando com a apatia das pivôs brasileiras. Os esforços individuais de Iziane e Janeth, infiltrando na defesa rival, empataram o jogo em 64 a 64.

O último período marcou uma mudança radical no Brasil. As pivôs voltaram a lutar debaixo da cesta, as bolas de três voltaram a cair e a seleção voltou a jogar em contra-ataque. Com a armadora Adrianinha puxando o time, o Brasil fez 14 pontos seguidos e definiu o jogo.

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