ATENAS - Adversárias do Brasil nas quartas-de-final do torneio feminino de basquete nesta quarta-feira, as espanholas estão otimistas para o jogo. Mais do que isso, dizem que a equipe verde-e-amarela não é um oponente a ser temido.
"Estou feliz que seja o Brasil o adversário. Das últimas duas vezes em que jogamos contra elas, saímos vencedoras. É melhor do que enfrentar Austrália e Rússia. (As brasileiras) não têm boa defesa, e podemos aproveitarnos disso", avaliou Amaya Valdemoro, que até dois meses atrás jogava no Brasil, defendendo o Unimed de Americana no campeonato brasileiro, numa entrevista ao jornal esportivo espanhol "Marca".
A mesma idéia é compartilhada pelo técnico, Vicente Rodríguez, que sentiu o vento soprar a seu favor depois de que o Brasil perdeu o último jogo da fase classificatória para a Austrália: "Era o adversário que todos queríamos. Para ganhar, temos que fazer uma boa partida de defesa e manter o nível no ataque", explicou o treinador, animado com a possibilidade de poder lutar por medalhas:
"Rússia e Brasil são duas seleções das quais temos nos aproximado muito nos últimos tempos. Ganhamos do Brasil a disputa pelo quinto lugar no mundial. Para perder agora, temos que jogar mal, e eles, bem", disse Rodríguez ao "Marca".
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