ATENAS, GRÉCIA - Adriana Behar e Shelda terão nesta terça-feira, às 15h (horário de Brasília), a segunda chance de conquistar uma medalha de ouro olímpica. Na primeira, em Sydney 2000, as brasileiras foram derrotadas pelas australiana Cook e Pottharst. Quatro anos depois, em Atenas, a mais bem sucedida dupla verde-amarela vai se deparar com as grandes favoritas à medalha dourada, as americanas Walsh e May.
Adriana Behar e Shelda chegaram à sonhada final com uma vitória por 2 sets a 0 (parciais de 21/17 e 21/16) nesta segunda-feira, sobre a velha conhecida Cook e sua nova parceira, Sanderson. Walsh e May derrotaram as compatriotas McPeaks e Youngs, também por 2 sets a 0 (21/18 e 21/15).
As duas duplas finalistas, únicas invictas em Atenas, se enfrentaram três vezes no Circuito Mundial em 2004 e as brasileiras perderam todas. De quebra, Walsh venceu uma quarta partida atuando com Wacholder, que substituiu May, machucada. No total, Adriana Behar e Shelda já jogaram 20 vezes contra Walsh e May, metade delas em finais de etapas do Circuito Mundial. A vantagem é da parceria dos Estados Unidos, que venceu 13 vezes.
Na pior das hipóteses, as brasileiras, líderes do ranking mundial, vão repetir a medalha de prata conquistada em Sydney-2000, quando perderam para a mesma Cook, que atuava ao lado de Pottharst, na melhor dupla da Austrália.
Antes desta final olímpica, o Brasil já ganhara quatro medalhas nos torneios femininos do esporte. Ouro, com Jaqueline e Sandra Pires, e prata, com Adriana Samuel e Mônica, em Atlanta-96 e prata, com Behar e Shelda, e bronze, com Sandra Pires e Adriana Samuel, em Sydney-2000.
Saque de Shelda e lesão de Cook determinam a vitória
As brasileiras dominaram o primeiro set diante das australianas, apesar do início ter sido equilibrado. Contando com o ótimo saque de Shelda, sempre forçado em cima de Cook, a dupla verde e amarela abriu vantagem na parte final da série. A australiana sente uma lesão no ombro direito e chegou a jogar com uma proteção no local. O placar de 21/17 se deu principalmente por conta destes dois fatores.
O equilíbrio também foi a marca da segunda série, empatada até a primeira metade. As brasileiras desgarraram um pouco e começaram a abrir, com 16/13. O domínio aumentou e as brasileiras venceram por 21/16.
Antes da vitória desta segunda, Behar e Shelda haviam derrotado as sul-africanas Naidoo e Willand, por 21/17 e 21/10, as italianas Perotta e Gattelli, por duplo 21/17, e as cubanas Grasset e Peraza, por 21/14 e 21/19. Os três resultados garantiram o primeiro lugar do grupo B da fase de classificação. Nas oitavas, as brasileiras superaram as búlgaras Yanchulova, por 18/21, 21/16 e 15/11, e nas quartas bateram as compatriotas Ana Paula e Sandra Pires, por 15/21, 21/13 e 15/13.
Behar/Shelda x Walsh/May em 2004:
10/21 e 18/21 - Fortaleza (BRA) - Final
16/21 e 18/21 - Rhodes (GRE) - Semifinal
28/26, 17/21 e 10/15 - Gstaad (SUI) - Final
Behar/Shelda x Walsh/Wacholder em 2004:
13/21 e 7/21 - Klagenfurt (AUT) - Final
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