LONDRES - A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e as montadoras que disputam a Fórmula 1 consideram realizar grandes mudanças técnicas a partir de 2011 para tentar tornar o esporte mais barato, menos poluente e de maior relevância para os motoristas de carro de passeio.
Um porta-voz da FIA disse nesta sexta-feira que propostas de mudanças foram enviadas na semana passada ao Comitê de Conselheiros das Montadoras da Fórmula 1. FIA e montadoras se reunirão para discutir alternativas para o futuro da categoria O comitê, que vai se reunir na próxima semana, é formado por todas as montadoras representadas na F1 - Renault, BMW, Mercedes, Ferrari (Fiat), Honda e Toyota - além de Ford e Volkswagen/Audi.
A FIA não deu detalhes sobre as propostas apresentadas, mas a revista F1 Racing, em sua edição de junho publicada esta semana, disse que o ponto principal seria o uso de um motor turbo V6 de 2,2 litros que funcionaria com biocombustível.
Eles seriam limitados a 10 mil rpm e teriam de durar pelo menos cinco corridas. Atualmente, o atual motor V8 de 2,4 litros é limitado a 19 mil rpm e tem que durar duas corridas. "Estamos em discussões ativas com as principais montadoras para garantir que, no futuro, a pesquisa e o desenvolvimento relevantes apenas para a Fórmula 1 sejam desestimulados, enquanto o que tiver relevância para os carros comuns seja estimulado", disse o presidente da FIA, Max Mosley.
"Nós entendemos que essa atitude tem o apoio das montadoras que competem e vamos trabalhar junto com elas para garantir, em particular, as tecnologias ambientais que muitas delas estão desenvolvendo e tornar isso também nossa prioridade.
Com informações da Agência Estado.
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