Apesar do 6º lugar na primeira participação na principal competição nacional da modalidade, a principal jogadora do MB afirmou que ajudará na montagem de um time para brigar por título. Com vaga garantida na Seleção Brasileira de Basquete e grande atuação na Liga de Basquete Feminino, Iziane ainda não decidiu se ficará no Brasil para se preparar com a Seleção ou se retornará a WNBA e ficará de fora de Londres 2012.
De acordo com Iziane a maioria das jogadoras que disputou a LBF pelo Maranhão Basquete deve jogar a Liga de Basquete Paulista, mas o seu futuro profissional ainda é incerto.
“A maioria delas deve jogar as competições de São Paulo. Eu ficarei de férias o mês de abril. Ainda não decidi o que vou fazer até a próxima edição da LBF. Vou conversar com o meu agente nos Estados Unidos da América e analisar o quer for melhor para mim e minha família, porque seu eu for disputar a Liga de Basquete Feminino Norte-americana (WNBA) será difícil jogar a Olimpíada de Londres porque a comissão técnica da Seleção Brasileira exige que todas as jogadoras se apresentem em maio”, contou.
Iziane colocou em dúvida sua participação nos Jogos Olímpicos após receber proposta irrecusável do Seattle Storm, que lhe ofereceu um contrato de três anos e um salário de US$ 101 mil anuais, o teto da WNBA.
Para fechar negócio, porém, a atleta teria que ficar de fora de praticamente todo o período de preparação da seleção brasileira para a Olimpíada. A equipe ficará concentrada e treinando por dois meses. Iziane chegaria apenas 15 dias antes do início dos Jogos, o que teria sido vetado anteriormente pela CBB após o fracasso no último Mundial Feminino.
Porém, o técnico da seleção feminina, Luiz Cláudio Tarallo, afirmou que aceitará que Iziane se apresente mais tarde que as demais por causa da WNBA. "Não descarto levá-la mesmo com pouco tempo de treinamento. São coisas que preciso pesar, e não quero tomar decisão alguma hoje, mas não vejo razão alguma para tirar da minha cabeça uma jogadora como a Iziane", comentou.
Vai ficar?
A jogadora maranhense foi aprovada no vestibular do Curso de Administração do Centro Universitário do Maranhão (Uniceuma) dando indício que pretendia ficar em São Luís, mas ela logo negou a informação. “O curso é na modalidade de ensino a distância e por isso poderei cursá-lo morando nos Estados Unidos”, pontuou.
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