"Eles recusaram minha proposta e eu não fechei", diz Edrean

SÃO LUÍS – O meia-atacante Edrean, após ser pivô de polêmica levantada pelo presidente do Moto, Yglésio Moysés, que informou que o clube “não entra em leilão” falou com exclusividade ao Imirante Esporte. Segundo ele, o acordo com o Moto estava na fase de conversas e que ele pediu aumento na proposta para fechar com o clube.

De acordo com o jogador, a contraproposta dele ao Moto foi em virtude do “valor baixo” ofertado pela diretoria rubro-negra. Segundo Edrean, o salário oferecido ao “Papão” - sem citar saldo específico – era inferior ao que ele já recebia no Cordino.

“Então eu estava em conversa sim, mas pedi para que aumentasse um pouco mais, pois estava ganhando mais no Cordino e viria para o Moto ganhando menos. Falei que tinha outros clubes oferecendo mais e que, se desse pra aumentar, eu ficaria. Só que eles recusaram e eu também não fechei”, disse.

Ao Imirante Esporte, o jogador também revelou que outras duas equipes, sendo uma do futebol maranhense, também o procurou. Edrean não informou qual clube estadual quer sua contratação. “Não é o Sampaio [Corrêa] e tampouco o Imperatriz”, disse apenas.

Edrean disputou sete partidas pelo Cordino e fez dois gols. Suas atuações foram consideradas importantes para o time conquistar, mais uma vez, o vice-campeonato Estadual.

Relembre

Na segunda-feira (25), o presidente do Moto, Yglésio Moysés, usou sua conta no Twitter para encerrar qualquer negociação do rubro-negro com o meia. “Comunico à torcida do Moto que suspendemos, em decorrência da postura do atleta durante as negociações, a contratação do Edrean. Desejamos boa sorte ao mesmo. Não entramos em leilão, nem negociamos com o blefe. Moto Club time pra gente séria. Avante!”, escreveu o dirigente.

Sobre as declarações do presidente rubro-negro, Edrean preferiu não se manifestar ao portal.

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