BRASIL - Quem vê o placar final da primeira semifinal da Copa América de Beach Soccer – Paraguai 2022 vai achar que o Brasil não teve dificuldades para derrotar o Chile. Porém, o resultado de 4 a 1 a favor da seleção brasileira foi conquistado somente no último minuto de jogo, quando o atacante Igor deu um show à parte. Marcou três vezes, sendo uma delas com sua tradicional – e sempre elástica – bicicleta, e deu passe para Fabrício sacramentar a passagem da seleção para sua terceira final de Copa América, em três edições realizadas.
O início de jogo teve a seleção chilena com mais presença no ataque do que o Brasil. Aplicando uma marcação muito forte, neutralizou os passes do goleiro Teleco, que iniciou a partida no lugar de Mão justamente para jogar mais com os pés, uma de suas fortes características, e as perigosas jogadas de ataque com Igor, Dmais e Fabrício. Com isso, a equipe canarinho criou poucas chances de gols e o placar terminou 0 a 0.
O capitão Brendo deu o tom do que foi o segundo período, quando com apenas um minutos de bola rolando, acertou a trave adversária em um chute rasteiro. Logo em seguida, foi a vez de Fabrício assustar com uma falta cobrada do campo de defesa que tinha endereço certo, mas o goleiro chileno fez grande defesa. Se mantendo mais seguro, o Basil seguiu assustando com bolas paradas, como a do atacante Igor aos seis minutos, que passou rente à trave. A recompensa veio faltando 5 minutos para o apito final. O ala Bernardo Botelho deu um chapéu inacreditável, de costas para o defensor, e tocou a bola rapidamente para Igor, que bateu consciente para o fundo das redes.
A vantagem brasileira no placar fez o Chile entrar com tudo no 3º e ultimo período. Com dois minutos acertou a trave do goleiro Teleco. O Brasil respondeu com Fabrício duas vezes seguidas. Na primeira, parou na grande defesa do goleiro chileno em uma falta bem próxima da área, na segunda, raspou de cabeça um chute que veio do goleiro Teleco, mas não com a força necessária para desviar para o gol. O Chile soube suportar a pressão e chegou ao empate restando apenas dois minutos para o fim do jogo, com um chute de longe do goleiro Rodriguez, que passou no meio da defesa brasileira e morreu no fundo da rede.
Mas a seleção brasileira não é a única pentacampeã mundial à toa. Soube controlar suas emoções e faltando um minuto e meio para o fim, passou à frente do placar, novamente com Igor, que pressionou a saída de bola adversária, a roubou do defensor, e chutou de direita, apesar de ser canhoto, no ângulo. O terceiro gol brasileiro foi novamente do camisa 9, que aproveitou passe açucarado de Dmais e deu uma bicicleta cinematográfica. O último gol da equipe comandada por Marco Octavio saiu 10 segundos depois, quando Igor não foi egoísta e mesmo podendo marcar o quarto, preferiu rolar para Fabrício empurrar para o fundo da rede.
Alívio e muita comemoração de todo o grupo brasileiro com a classificação para a terceira final, em três edições da competição.
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