Foquinha e André Brandt contam como administram trabalho e relação, e o que pensam sobre casamento

Sucesso com o podcast ''Donos da Razão'', casal diverte a web com histórias sobre a vida a dois

Atualizada em 27/03/2022 às 10h56
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O encontro entre dois jornalistas, com senso de humor afiado e inteligente, experts em cultura pop e no Rock in Rio, só podia dar match. Fernanda Catania, a Foquinha, e o roteirista André Brandt se conheceram no festival em 2015 e uniram romance com talento.

Bem-sucedidos em suas carreiras individuais, juntos eles se tornaram os "Donos da Razão", nome do podcast que virou sensação na internet quando o assunto é relacionamento, porque fogem do romance clichê e abordam temas da vida a dois de um jeito leve e descontraído. O papo com essa dupla é reto e divertido!

Para ter uma ideia, ouça a versão detalhada do casal sobre o primeiro encontro ⬇

Foquinha se descobriu no entretenimento e hoje é uma das influenciadoras mais famosas do segmento. Tem 2 milhões de inscritos em seu canal, é ativa nas redes e participa de transmissões de grandes festivais, como o Rock in Rio e o Lollapalooza. Este ano, estreou como comentarista do Plantão BBB. Já André é roteirista de humor há 12 anos. Entre seus trabalhos estão o Amor & Sexo e Adnight Show, na Globo.

A convite do Gshow, eles toparam inverter os papéis. De entrevistadores passaram a entrevistados. E aqui, falam tão abertamente quanto lá no podcast sobre a relação. Contam como dividem as funções, dos planos de celebrar a união, "y otras cositas más", como o "fiasco" do primeiro "eu te amo"!

Curioso? Conheça mais sobre esse dupla referência na web e se divirta com as histórias⬇

Foquinha: "Demorei mesmo para falar 'eu te amo'. Quando o André me falou, a gente estava no carro, foi meio estranho..."

André: "Mais estranho do que você falar 'eu te amo' e a pessoa não responder? Acho que não... Nesse dia aí, eu quis dar a cartada final, porque na minha cabeça a gente já estava namorando há 26 meses, mas na cabeça dela estava só começando um lance. Aí calhou de a gente fazer uma viagem. Às vésperas, pensei: 'Vou para cima', porque aí a viagem vai coroar esse momento. Fui lá, mandei um 'eu te amo' e ganhei um abraço de volta (risos)."

Foquinha: "Falo tanto 'eu te amo' agora que até já cansou (risos)."

Senso de humor é a palavra. Aqui, eles contam o que provocou a paixão um pelo outro ⬇

DR, a origem!

Foquinha: "A gente lançou o podcast em 2019. O André tinha as ideias dele e eu as minhas, que não tinham nada a ver com o que é o ‘Donos da Razão’. A gente era, antes da pandemia, um casal rolezeiro, sociável. Acho que esse é o nosso lema. Mesmo em rolê ruim, a gente se diverte."

"E aí, num desses rolês ruins, voltamos conversando e rindo muito do que tinha acontecido, em vez de ir para a cama fazer um trelelê (risos). No dia seguinte, fiquei encafifada e comentei: ‘Mode, por que a gente não cria um podcast nosso, contando essas coisas? Esse rolê daria um ótimo episódio'. Aí veio o ‘Donos da Razão’. Chegamos nesse nome por causa de DR, que todo casal tem."

André: “Mas DR é comum, já tem canal, aí começamos a fazer associação de palavras e virou o ‘Donos da Razão’, aí pegou e deu um brilho. Mas o conceito de DR continua no podcast."

Trabalho e relacionamento!

André: "Olha, a gente faz de tudo para separar as coisas, mas gosta muito do que faz. Então, tem esses momentos de trabalho e também tem os nossos momentinhos, em que a gente desliga os celulares, tira um dia só pra gente. Fecha tudo e vamos fazer outras coisas, porque senão ficamos o dia inteiro pensando e, por mais que seja divertido, acabamos trabalhando."

Foquinha: "O podcast é um momento que nós temos de conversar sobre a gente, de rir, sem aquela pressão do trabalho em si. Então acaba sendo gostoso também."

Junto e misturado!

Foquinha: "Da mesma maneira que o André deu aquela pressionada para namorar, eu dei uma pressionada para morar junto, aí o jogo virou (risos) não é mesmo? Eu já tinha tido experiência de morar junto, a gente já estava um na casa do outro direto...".

André: "Teve um momento em que você foi morar no apartamento novo e já pensou que teria que ser maior, porque depois eu ia junto, disse que era legal que fosse um lugar que desse para juntar os cachorros... Aí eu falei: 'Êpa!'."

Foquinha: "Ele estava mais receoso, mas quando viu já estava comprando uma mesa antes mesmo de se mudar. Então foi legal."

André: "Comprando, né? Sempre! Parceladinho, em 12 vezes, vai que vai...".

Foquinha: "Para você ver que é isso, né? O André sempre gastando mais. Mas acho que a gente morando junto se equilibrou muito, inclusive nesse sentido das contas. Ele passou a ser mais contido, e eu a gastar com mais tranquilidade."

Um quer festa de casamento, o outro não...

André: "Pensa que quando eu falei 'eu te amo' pela primeira vez, ela não respondeu. Imagina a pressão de fazer um pedido de casamento, receber três tapinhas no ombro e ouvir: 'Vamos pensar'. Eu já falei que ela pode me pedir também. E a festa tem que acontecer, eu quero celebrar. Já pensei até no line-up, que vai mudando de gênero, de ritmo, aí vai ter um momento em que eu vou subir no palco...".

Foquinha: "Olha, depois da pandemia, meu anjo, estou topando tudo de festa. Mas é isso, eu não tenho esse sonho, essa vontade, mas topo uma festinha."

André: "É porque ela já casou e é desquitada. Pode colocar isso aí na matéria! (risos)".

Confinamento fortaleceu o casal, só prejudicou os cabelos...

Foquinha: "Uniu ainda mais, porque a gente se apoia muito. Acho que isso é importante. Nos momentos mais difíceis, a gente tem um ao outro e nem consegue imaginar essa experiência sem, porque realmente é um apoio emocional e no trabalho também."

"Uma experiência de fazer tudo sozinho em casa foi com os nossos cabelos. Tive um surto na pandemia de descolorir mechas, algo que nunca tinha feito. Aí fiz uma videochamada com um cabeleireiro que me orientou, o André foi meu assistente e virou um caos (risos)."

André: "Mas se for falar de cabelo, você também cortou o meu por mais de um ano e não ficou muito bom. Eu é que desapeguei total."

Foquinha: "Não ficou bom mesmo, ficou um desastre. Esse não é meu talento. Mas aí ele teve ajuda profissional, de uma pessoa que cortou de maneira decente, e a gente viu como estava feio antes (risos)."

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