Rosamaria, jogadora da seleção de vôlei, revela que na adolescência tinha vergonha da sua altura

No ''Altas Horas'', a medalhista olímpica de prata em Tóquio conta que tem 1,85m de altura e que por muito tempo não gostou de estar entre as mais altas, mas o esporte mudou sua opinião: ''Me encontrei e hoje eu adoro''

Atualizada em 27/03/2022 às 10h56
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A jogadora de volêi Rosamaria Montibeller, destaque da seleção feminina brasileira que ganhou medalha de prata nas Olimpíadas de Tóquio, respondeu a Serginho Groisman, no Altas Horas deste sábado, 21/8, que tem 1,85m de altura e que entre as colegas de quadras não está entre as mais altas. "Pelos padrões atuais, [sou] até baixa", disse a jogadora.

No entanto, Rosamaria revelou que na adolescência chegou a sentir vergonha da sua altura.

"Por muito tempo, não gostei de ter a altura que eu tenho. Eram algumas limitações, [eu] era sempre a diferente. Então, por muito tempo eu não gostei, e o esporte me trouxe esse reconhecimento. A partir do momento que eu entrei no mundo do esporte e vi que ter a altura que eu tenho é legal, me ajudou bastante também. Me encontrei, me senti bem comigo mesma e, hoje em dia, eu adoro."

"Gostaria de ser mais alta, me ajudaria bastante (risos). Mas aquele momento da adolescência, que você fica com um pouco de vergonha, dos colegas e tudo... Mas, enfim, cresci e hoje eu adoro", contou ela.

Serginho também comentou com Rosamaria sobre sua personalidade forte em quadra, que acendeu o time. "Você tinha certeza de que quando entrasse ia arrebentar do jeito que arrebentou?", perguntou o apresentador para a jogadora que era reserva da seleção.

"Não tinha certeza de que ia entrar como entrei nas Olimpíadas, a gente nunca tem, mas quem me conhece, acompanha minha carreira, sabe que o jeito explosivo e essa garra são características minhas muito fortes e eu acho que fazem diferença em um momento como uma Olimpíada. Eu fico feliz de ter ajudado. A gente está preparada para ajudar a equipe em qualquer situação", disse.

"Quem vem do banco sempre entra no fogo, nunca entra em uma situação tranquila. A gente entra para tentar reverter. Então, fiquei feliz de poder ter ajudado. Aquilo ali sou eu, foi muito verdadeiro tudo aquilo. Na Itália, eu também grito, falo italiano, para poder passar essa energia para minhas companheiras. Acho que faz a diferença, você acreditar mais que o outro pode fazer a diferença em um jogo", completou Rosamaria, que atualmente joga em time italiano.

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