O Ministério da Saúde publicou esta semana uma nota técnica com alerta sobre a ocorrência da coqueluche no país e a importância da vacinação contra a doença.
A nota foi publicada depois de o Centro Europeu de Prevenção e Controle das Doenças divulgar que pelo menos 17 países da União Europeia e outras nações, como China, Estados Unidos e Israel, registraram aumento da doença.
O boletim do centro europeu informa que foram registrados, neste ano, entre janeiro e março, mais de 32 mil casos da Coqueluche na União Europeia.
Já o Centro de Prevenção e Controle de Doenças da China comunicou que foram notificados 32.380 casos e 13 óbitos da doença até fevereiro de 2024 em território chinês.
De acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil, até a primeira semana de abril, foram confirmados 31 casos. Mas, desde 2020, verifica-se uma redução nas notificações da coqueluche no país.
A coqueluche é uma doença infecciosa que afeta as vias respiratórias, causa crises de tosse seca e falta de ar.
É altamente transmissível, já que o contaminado pode infectar outras pessoas através de gotículas da tosse, espirros ou mesmo ao falar.
A doença atinge principalmente bebês e crianças. Os sintomas podem ser parecidos com os de um resfriado, mas, ao avançar, a tosse pode aumentar e ser tão intensa que pode comprometer a respiração.
A principal forma de combate é a vacinação. No Brasil, o imunizante faz parte do Calendário Nacional. Mesmo sendo a melhor forma de prevenção, a cobertura da vacina pentavalente ficou em 84,11%, no ano passado, abaixo dos 95% que é a meta anual para esse tipo de imunização.
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