“Violência doméstica é democrática no mundo inteiro”, diz Luiza Brunet
Atriz e ativista integra a abertura do XVII Encontro Anual do Fórum Nacional de Juízas e Juízes de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, no Teatro Arthur Azevedo, em São Luís.
SÃO LUÍS – A capital maranhense sedia, nesta segunda-feira (10), a abertura do XVII Encontro Anual do Fórum Nacional de Juízas e Juízes de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (Fonavid), no Teatro Arthur Azevedo. O evento, que acontece até 14 de novembro, vai reunir magistrados, especialistas, ativistas e representantes da rede de proteção de todo o país para debater estratégias de enfrentamento à violência de gênero.
Perspectivas dos entrevistados
Com o tema “Como a educação e a comunicação podem ser instrumentos para a erradicação da violência doméstica e familiar contra as mulheres?”, o encontro coloca São Luís no centro de uma discussão urgente. Em entrevista ao programa Abrindo o Verbo, da Mirante News, o presidente do Fonavid, Francisco Tojal, ressaltou que a escolha da capital foi motivada pelo acolhimento do Tribunal de Justiça do Maranhão quanto pela importância de ampliar o diálogo com diferentes setores da sociedade.
Entre os participantes da abertura está a atriz e ativista Luiza Brunet, que compartilhou sua experiência como vítima de violência doméstica e afirmou a necessidade de tratar sobre o tema sem partidarizações.
“A violência doméstica é democrática no mundo inteiro. Ela acontece em todas as classes, todas as idades, em todos os lugares. É por isso que precisamos falar sobre isso com seriedade e sem vergonha”, declarou.
A vice-presidente do Fonavid, Camila Guerin, destacou que o encontro também marca o lançamento da campanha nacional “Judiciário pelo Fim do Feminicídio”. Segundo ela, a clareza na comunicação é indispensável para que o Judiciário seja compreendido por possíveis vítimas.
“A ideia é comunicar com linguagem simples, acessível. (…) Essa campanha vem para informar e multiplicar os fatores de risco preditivos de feminicídio, com uma linguagem acessível, para que as pessoas tenham mais acesso a essa informação e que conheçam os sinais de alerta", disse Guerin.
Assista a entrevista na íntegra.
Ouça a entrevista completa no player abaixo.
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