ATUALIDADES

Volta às aulas: dicas, adaptações e lei sobre celulares

Especialistas falaram sobre o assunto nesta quinta-feira (23) no programa Atualidades

Mirante News FM

Atualizada em 23/01/2025 às 12h36
Gilca Alencar e Aline Branco, convidadas da edição desta quinta-feira (23) do Atualidades (Adson Mendes/Mirante News FM)

SÃO LUÍS - Nesta quinta-feira (23), a psicóloga escolar, Aline Branco, e a gestora pedagógica, Gilca Alencar, foram as entrevistadas da Mirante News FM no programa Atualidades. Durante a entrevista, eles falaram sobre a volta às aulas, destacando principalmente sobre a lei que vai proibir o uso dos celulares pelos alunos em sala de aula.

“Imagina o conflito, se existe uma regra de não usar o celular na escola e o pai em casa usa de forma exacerbada e permite que a criança também use. Então, assim, vira um conflito. Então, a escola vai passar a ser um ambiente até entediante. E, o que eu vou fazer na escola? Eu não posso usar o celular. Mãe, mas como eu vou falar com minha mãe? Como eu vou pagar meu lanche? Então vêm alguns conflitos. Então, a gente entende que a questão da proibição do celular vem mais como uma questão comportamental, de fazer com que as pessoas reflitam a permissividade. Estou permitindo ao extremo e o uso está desviando do foco. Dentro da instituição, a gente traz como foco o pedagógico. Então, a gente vai continuar usando quantos softwares, quantas plataformas educacionais foram desenvolvidas para o benefício de uma aprendizagem mais completa, mais dinâmica e mais lúdica. E eu não vou deixar isso de lado. Então, a gente tem que entender apenas a saber fazer o uso adequado da tecnologia educacional, tirando o excesso de tela com conteúdos que não trazem nenhum crescimento, nenhuma vantagem para o aprimoramento intelectual de uma criança”, afirmou Gilca Alencar.

“Eu quero ressaltar que, assim, a nossa escola, ela é a favor, sim, da tecnologia. Eu acho que tem que deixar muito claro o que diz a lei, né? (0:09) A lei, em nenhum momento, diz que nenhum aluno vai entrar com o celular, a lei diz que é o uso para fins pedagógicos, com a supervisão de um adulto, seja o coordenador, o professor. Então, a gente vê até o cyberbullying acontecendo, profissionais sendo expostos numa rede social, porque aquele adolescente não tem o freio, tudo bem, a questão mesmo é do amadurecimento dele, do seu desenvolvimento. Mas, então, a gente vai ter o quê? Inúmeros benefícios. A gente está resgatando a saúde mental dos nossos alunos, nós estamos gerenciando melhor essa quantidade de tempo no momento que será usado. Então, assim, a família fazendo o mesmo, tem tudo para dar certo, nós não vamos falar agora que a gente não precisa do mundo digital, são nativos digitais [os alunos]. A nossa escola, ela é uma escola tecnológica, o nosso sistema de ensino, inclusive, usa as plataformas digitais. A agenda hoje, ela é digital, não existe mais agenda física, então, hoje é o que a gente acredita, a gente também não deve retroceder no tempo, mas tudo é, eu acho que a palavra-chave, resumindo, é o equilíbrio. Então, assim, não precisa radicalização. Tem pais que falam, Aline, eu vou tirar um ano o celular do meu filho. Não é dessa forma que a gente educa, que a gente ensina, mas é uma questão do equilíbrio”, destacou Aline Branco.

A volta às aulas marca um momento de novas oportunidades para estudantes e professores, com foco na retomada do aprendizado e no fortalecimento da convivência escolar.

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É uma fase que desperta entusiasmo e, ao mesmo tempo, exige organização e adaptação tanto de estudantes quanto de professores. Esse período reforça a importância do ambiente escolar como espaço de crescimento intelectual, social e emocional, promovendo a troca de conhecimentos e experiências que enriquecem a formação de todos os envolvidos.

Este ano, no Brasil, destaca-se a implementação da Lei nº 15.100/2025 que proíbe o uso de celulares em sala de aula, uma medida que busca combater distrações e melhorar o desempenho acadêmico, além de incentivar a interação direta entre alunos e professores.

Assista a entrevista:

Ouça a entrevista:

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