SÃO LUÍS - Nesta terça-feira (28), o oncologista Alencar Júnior e a ginecologista e obstetra Geórgia Mouzinho foram os entrevistados da Mirante News FM no programa Atualidades. Durante a entrevista, eles falaram sobre o Janeiro Verde, mês dedicado à campanha de prevenção e conscientização ao câncer do colo do útero.
“Quando a gente fala em prevenção de câncer do colo do útero, a gente lembra que as mulheres devem fazer preventivo anualmente, e ele é um exame muito oportunístico. Tem mulheres que fazem demais, porque estão se cuidando, às vezes fazem até de seis em seis meses, o que não há necessidade, quando a gente pensa em prevenção, ele de forma anual é o indicado, e tem mulheres que nunca fizeram, principalmente aquelas que estão em uma situação mais de risco, estão em uma situação de pobreza, de vulnerabilidade, e no interior do Maranhão, porque se torna muito distante, você sai de sua casa para ir no posto de saúde para fazer essa coleta. Uma condição socioeconômica também que é muito preponderante”, disse Geórgia Mouzinho.
“Quando o tumor é detectado em uma fase inicial, ele tem muito mais chance de cura, próximo de 100%, e também o tratamento, assim como na maioria dos tumores, o tratamento vai ser menos agressivo. Então, se for uma lesão muito pequena, pode ser resolvido só com uma cirurgia, em casos mais intermediários necessita de radioterapia ou quimioterapia, mas a paciente ainda tem chance de cura. Agora, em casos mais avançados mesmo, como a metástase, a distância, em que a doença não está mais localizada na região, a paciente já perde a chance de ficar curada. Ela vai fazer um tratamento que pode melhorar a qualidade de vida dela, aumentar o tempo de vida dela, mas vai tratar como se fosse uma doença crônica. Então, quanto mais precoce, não só na detecção, quanto também no diagnóstico, mais chance de cura, mais chance da pessoa ficar livre daquele problema”, afirmou Alencar Júnior.
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A campanha Janeiro Verde é um alerta para toda a população, principalmente para as mulheres, sobre o câncer do colo de útero. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), esse tipo da doença é o terceiro mais incidente na população feminina brasileira, excluindo os casos de câncer de pele não melanoma.
O câncer de colo de útero é considerado altamente prevenível. Mesmo assim, os dados ainda preocupam: a doença atinge mais de 16 mil mulheres por ano no Brasil, de acordo com dados do Inca. Por ser uma doença considerada silenciosa, 35% dos casos acabam levando à morte de pacientes.
Assista a entrevista:
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