CPI das Criptomoedas

CPI aprova quebra de sigilo bancário de Tatá Werneck, Cauã Raymond e Marcelo Tas

Os artistas são investigados por fazerem publicidade para empresa de criptomoedas acusada de dar golpe de mais de R$ 7 bilhões.

Na Mira

Cauã Reymond e Tatá Werneck.
Cauã Reymond e Tatá Werneck. (Foto: TV Globo)

BRASIL - Tatá Werneck, Cauã Raymond e Marcelo Tas tiveram a quebra de sigilo bancário aprovada pela CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das Pirâmides Financeiras. Os três estão sendo investigados por atuarem em propagandas da empresa Atlas Quantum, acusada de aplicar golpes de mais de R$ 7 bilhões.

A quebra de sigilo foi aprovada após uma sessão da CPI nessa quarta-feira (23). O pedido foi feito pelo deputado federal Paulo Bilynskyj (PL-SP), que já havia solicitado a presença dos artistas na Comissão. No entanto, um habeas-corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) permitiu que eles não comparecessem no local.

Nem o ator Cauã Raymond, nem o apresentador Marcelo Tas se pronunciaram sobre o assunto. Já os advogados de Tatá afirmaram que ela apenas prestou um serviço à empresa e não possui qualquer envolvimento com as atividades da Atlas.

“Ela jamais foi sócia, investidora ou participou dos lucros da empresa, motivo pelo qual considera a quebra de sigilo absurda e totalmente descabida para o que se pretende investigar na CPI”, diz a nota divulgada pelos advogados de Tatá Werneck.

Os golpes da empresa de criptomoedas lesaram cerca de 200 mil investidores, incluindo o próprio Marcelo Tas. O dono da Atlas, Rodrigo Marques dos Santos, também terá o sigilo bancário quebrado.

As peças publicitárias dos artistas ainda estão no ar na página do Facebook da empresa. Em 2018, Cauã e Tatá chegaram a participar da live "Desafio dos Investidores", que também ainda está disponível na rede social. 
 

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