PH: Raíssa Leal em São Luís

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Maranhão Gestão 2025

Vem aí o Maranhão Gestão 2025, evento gratuito que será realizado nas próximas segunda-feira (7) e terça-feira (8), no Golden Shopping, em São Luís.

O encontro trará palestrantes de renome para debater a importância do ecossistema de colaboração entre empresas. Entre os destaques da programação estão Estevan Sartoreli, cofundador da Dengo Chocolates; Flávia Rapozo, diretora da Extrafruti; e Natércia Rodrigues, gerente administrativa da Cafesul.

Estevan Sartoreli é um dos principais nomes do evento. Cofundador da Dengo Chocolates, ele é reconhecido por sua atuação inovadora no setor de sustentabilidade e negócios de impacto social.

Após a abertura, o evento ocorrerá em blocos temáticos. Para segunda-feira estão programados os blocos 1 e 2: “Redes e Ecossistemas” e “Sustentabilidade é o nome do jogo”, com palestrantes como Bruno Rocha, Gabriel Mateucci, Letícia Amaral e Jaciara Pinheiro.

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Para mediar o bloco 1, que abordará o tema “redes e ecossistemas,  foi convidada a VP de educação acadêmica da FDC, Rosiléia Marques. Fernando Coelho, do Instituto Experiência do Cliente, fará a mediação do bloco 2. 

Na terça-feira, serão realizados os blocos 3 e 4: “Estratégias Colaborativas” e “Visão colaborativa gerando oportunidades”.

Um dos destaques do dia será Flávia Rapozo, diretora da Extrafruti, que participará do bloco 4 abordando a evolução dos ecossistemas de negócios e compartilhando estratégias para transformar desafios em oportunidades, ampliando redes de contatos para impulsionar o crescimento empresarial. 

O bloco será mediado por Miriã Melo, e terá também como convidado,   Marcello Marinho, do Rio Quality.

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Natércia Rodrigues, representante da Cafesul, apresentará, também na terça-feira,  a história do “Póde Mulheres”, café produzido por 15 cooperativas do Espírito Santo.

Seu trabalho destaca o protagonismo feminino no agronegócio e a valorização da produção cafeeira nacional.

No mesmo painel, ao lado de Natércia Rodrigues, a convidada é Lívia Viana, do projeto Ela Faz. Vanja Abdallah será a mediadora do bloco.

Nos dois dias do Maranhão Gestão, a jornalista e mestre em sociologia política, Tatiane Braga, dará o Workshop “Comunicação não-violenta”, na segunda-feira, E na terça-feira, será a vez do workshop “A arte de falar em público”. 

Espaço Ademi Experience

Empresários, corretores de imóveis e parceiros estiveram na inauguração do Espaço Ademi Experience, novo espaço em São Luís para desenvolver o setor imobiliário.

O Espaço Ademi Experience foi inaugurado na última quinta-feira, dia 3, com a presença de empresários do setor da construção civil, corretores de imóveis e parceiros institucionais.

O espaço, que funcionará no São Luís Shopping, será um ambiente de fomento a iniciativas que visem desenvolver o setor imobiliário no Maranhão. E é uma iniciativa da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Maranhão (ADEMI-MA), que atua há 15 anos na valorização do mercado imobiliário maranhense, reunindo atualmente 29 empresas associadas entre as mais representativas do setor no estado.

Além do presidente da ADEMI-MA, Gustavo Palácio, e de representantes da diretoria, a noite de inauguração contou também com a presença do presidente da Fiema, Edilson Baldez, e do presidente do Sinduscom-MA, Fábio Nahuz.

Um brinde marcou o início das atividades no espaço, que já recebe uma ação dos novos lançamentos das construtoras Treviso e Ergus.

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O novo ambiente inaugurado no São Luís Shopping,  tem como objetivo criar, consolidar e desenvolver o setor imobiliário no estado, reunindo construtoras, corretoras de imóveis e demais parceiros estratégicos.

Para Edilson Baldez, o espaço representa uma oportunidade de aproximação entre o empresário e a promoção do desenvolvimento local. O presidente da ADEMI, Gustavo Palácio, destacou que o novo espaço nasce com o propósito de conectar diversos atores do setor. Já Fábio Nahuz elogiou a iniciativa e reafirmou a importância da união entre os agentes do setor.

Além de promover o debate de ideias, o Espaço Ademi Experience servirá para divulgar empreendimentos imobiliários das empresas associadas. Na apresentação, foram apresentados detalhes de lançamentos das construtoras Treviso e Ergus.

DE RELANCE

Na mira do ódio online

A série “Adolescência”, da Netflix, trouxe à esfera pública uma discussão fundamental e urgente: o papel das plataformas digitais na disseminação de discursos de ódio e da violência simbólica, bem como na cooptação de adolescentes por movimentos radicais.

A produção aborda a chamada “machosfera” digital – redes de influenciadores, microcelebridades, grupos e organizações que promovem discursos misóginos e patriarcais, frequentemente desumanizando as mulheres, tratando-as como objetos, construindo-as como seres manipuladores ou intelectualmente inferiores, e justificando a violência contra elas.

Esses discursos, muitas vezes disfarçados de humor ou piada – e, em outras ocasiões, cifrados –, circulam em grupos fechados e são repassados em espaços com pouca ou nenhuma vigilância.

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A propósito: esses conteúdos, por vezes, chegam pelo YouTube até mesmo a crianças pequenas. A “brincadeira” começa como uma fantasia de dominação e pode rapidamente evoluir para a legitimação de atos violentos – como retratado na série.

São sementes que normalizam o ódio, muitas vezes por meio de desinformação pseudocientífica e ressentimento. Trazem teorias falsas, legitimam frustrações e alimentam uma narrativa de “perseguição aos homens”.

Neste contexto, o papel do jornalismo como mediador da realidade que se impõe é fundamental. É preciso nomear o fenômeno, fazer com que as pessoas o conheçam, chamar a responsabilidade da própria sociedade na naturalização do ódio – e, sobretudo, identificar os casos em que isso ocorre.

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Os jornalistas precisam pautar o debate na sociedade como ele deve ser: qualificado, profundo e educativo. Pois é também do jornalismo a semente da mudança, da mediação da esfera pública, da apresentação da violência de gênero como ela é.

Mas é igualmente papel do jornalismo o exercício da autocrítica também da violência simbólica de gênero: sobre o enquadramento desses casos como “isolados”; sobre a reprodução de estereótipos a respeito de mulheres agredidas; e mesmo, sobre o uso assimétrico da linguagem – como o uso de termos como “jovem” para meninas de 15 anos e “menino” para garotos da mesma idade, o que constrói ideias completamente distintas sobre maturidade e responsabilização.

E é, por fim, também do jornalismo a oportunidade de atuar na mudança social: construir campanhas pela igualdade de gênero, pautar o debate sobre a regulamentação das plataformas, responsabilizá-las por seus algoritmos e conteúdos, e expor – com seriedade e responsabilidade – as violências que se escondem dentro e fora da mira da internet.

Sons dos tambores de São Luís

Quem poderia imaginar os sons dos tambores de São Luís no ambiente oriental do famoso Buddha Bar de Paris?

Há alguns anos, Sam Popat, o Dj residente da mais famosa casa noturna parisiense desde a sua fundação, estava fazendo um estudo dos sons musicais de várias regiões do mundo e, por sugestão minha, incluiu o Maranhão para, num futuro bem próximo, poder lançá-los na noite de Paris – e, quiçá, do mundo.

Estive com ele em noitadas no Buddha Bar e ao perceber o seu interesse pelos sons que são produzidos aqui e que poderiam servir de base para arrebatadoras fusões musicais, não perdi tempo e enviei material para a sua pesquisa.

Agora fiquei sabendo que o Dj Sam Popat, que mixou os famosos CDs Buddha Bar I, II, III e VIII, pretende lançar ainda este ano um CD com as batidas de tambor do Maranhão. É aguardar e conferir.

Bares e botequins

Historiadores, boêmios, arquitetos e donos de bares se reuniram no Rio de Janeiro para discutir um assunto singular, popular e que faz parte da vida de todas as cidades.

Trata-se da preservação dos bares tradicionais, que estão perdendo espaços para as grandes e modernas redes de alimentação.

Em São Luís, é triste constatar o desaparecimento de bares tradicionais, a exemplo do Narciso, na Rua Grande, do Moto Bar, no Largo do Carmo, do Atenas, na Rua de Nazaré, entre outros, que tinham uma freguesia cativa eram atrações na cidade e ponto de reunião de boêmios, artistas e intelectuais.

Tarifaço de Donald Trump

A escalada da guerra comercial desencadeada pelo tarifaço promovido pelo presidente dos EUA, Donald Trump, põe a economia global na rota de uma crise cuja gravidade está distante de ser bem compreendida e dimensionada.

São poucas as certezas. Uma delas é a de que, em conflitos do gênero, não há ganhadores, embora possam existir países que saiam menos machucados da contenda. Outra é a de que a ordem internacional está sendo redesenhada.

Diante dos riscos à frente, mas também da dificuldade de prever desdobramentos, os mercados acionários derretem pelo mundo, o petróleo despenca e o dólar tem oscilações bruscas para cima e para baixo. No radar está a possibilidade de uma combinação não usual de inflação pressionada junto a uma recessão.

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Após Trump anunciar a taxação de importações de 185 nações ou territórios, a China, segunda maior economia do planeta, retaliou e impôs tarifas de 34% a todos os bens norte-americanos.

A resposta agrava a instabilidade e os temores de aprofundamento dos efeitos deletérios da guerra comercial, como a paralisação de investimentos produtivos, a interrupção de cadeias, com reflexos nos custos, e um freio brusco na economia global.

O Brasil ficou na lista dos menos atingidos, com uma taxa de 10%. Imediatamente surgiram estimativas de que o país poderia acabar beneficiado, abocanhando parte do mercado norte-americano hoje ocupado por nações que terão tarifas bem maiores.

Até pode ser, mas ao mesmo tempo existe a possibilidade – com precedentes – de o excedente de produção de grandes exportadores da Ásia ser desovado em outros mercados. O Brasil, pelo porte, tende a ser um destino preferencial.

Paira uma ameaça, portanto, sobre setores industriais do país.

Adeus, Kadão!

O fotojornalismo brasileiro está de luto com a morte, nesta sexta-feira (4) do fotógrafo gaúcho e boa-praça Ricardo Chaves, mais conhecido como Kadão.

Ele viveu momentos marcantes, que vão desde a Copa do Mundo, Olimpíadas, viagens de presidentes da República, incluindo José Sarney, artistas famosos das décadas de 1970 e 1980. Kadão fotografou tudo. Fotografou a morte do Tancredo Neves, a volta do Brizola do exílio, muitos momentos marcantes.

Kadão era um cara que sempre viu a profissão de jornalista pelo lado humano, como um fator de transformação da sociedade. Era um cara que dignificava a profissão. Por ser um profissional que viveu muita história, era um belíssimo contador de histórias, sempre com uma memória privilegiada, lembrando de detalhes, rostos e informações, Dava gosto conversar com ele.

Para escrever na pedra:

 “Com o coração se pede. Com o coração se procura. Com o coração se bate e é com o coração que a porta se abre”. De Santo Agostinho.

TRIVIAL VARIADO

Guerra comercial: a China reage a tarifas dos EUA e piora da crise global. Após o anúncio de Donald Trump, país asiático contra-ataca com imposto de 34% sobre a entrada de produtos americanos e limita exportações. Mercados de petróleo e ações internacionais caem. No Brasil, o Ibovespa acumula 2,96% e o dólar 3,68%. 

Guerra comercial...2: Trump desencadeou uma guerra comercial global com o anúncio de tarifas mínimas de 10% sobre as importações de todos os países do mundo e taxas adicionais aos principais parceiros comerciais de Washington. Para a China, por exemplo, será de 34%, e para a União Europeia, de 20%. No caso do Brasil, ficará em 10%.

Ozempic: a Sociedade Brasileira de Dermatologia fez um alerta sobre os efeitos do remédio, que pode causar queda de cabelo, dor e flacidez.

Imposto de Renda: a Receita Federal recebeu 8.202.141 declarações até as 17h de sexta-feira. O número equivale a 17,75% do total esperado para este ano.

Desvio: a política brasileira vive um momento de transformação em que as redes sociais deixaram de ser ferramenta de comunicação e passaram a ditar o próprio conteúdo da vida pública. A lógica do engajamento passou a pautar decisões, discursos e conflitos, deslocando a política real para um palco onde a performance vale mais do que o resultado.

Prêmio Earthshot: o príncipe William, herdeiro do trono britânico, anunciou ontem que a cerimônia de entrega do Prêmio Earthshot, criado por ele em 2020, será realizada no Brasil, no mês de novembro. O Earthshot foi lançado com o objetivo de impulsionar ações voltadas à proteção do meio ambiente.

Dificuldade: pesquisadores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) têm enfrentado dificuldades para a coleta de dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2024/2025, que está sendo conduzida em parceria com o Ministério da Saúde. O maior obstáculo é a recusa de moradores em participar da pesquisa.

Mapa: o objetivo é mapear o orçamento familiar, a qualidade de vida e a insegurança alimentar da população brasileira, fornecendo dados considerados essenciais para a formulação de políticas públicas nas áreas de saúde, educação e combate à desigualdade.

Deficiência: Até 2028, o Brasil vai destinar 15% dos orçamentos dos programas de desenvolvimento internacional para ações com foco nas pessoas com deficiência. O compromisso foi assinado na quinta-feira, em Berlim, na Alemanha.

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