Mãos criativas!

Criatividade: acompanhante de paciente hospitalizada transforma copos em artes inspiradas em Tutóia

Enquanto espera pela recuperação da companheira, Zildete ocupa o tempo produzindo copos com artes inspiradas em Tutóia, sua terra natal.

Na Mira, com informações da Ebserh

Atualizada em 09/04/2025 às 11h43
Em meio à rotina pouco empolgante no hospital, a arte se tornou um diferencial na rotina, trazendo conforto e diversão para Zildete. (Foto: Divulgação/Ebserh)
Em meio à rotina pouco empolgante no hospital, a arte se tornou um diferencial na rotina, trazendo conforto e diversão para Zildete. (Foto: Divulgação/Ebserh)

SÃO LUÍS - Um copo de isopor, um giz de cera, uma caneta e um algodão. Quatro elementos que fazem parte da rotina de Zildete, de 46 anos, enquanto acompanha a companheira, Elizângela do Carmo, no Hospital Universitário da UFMA (HU- UFMA). Zildete ocupa o tempo produzindo arte em copos de isopor, enquanto espera pela recuperação de Elizângela.

Para ela, um copo de isopor não é um apenas um copo, mas um espaço branco para extravasar a criatividade produzindo artes inspiradas em Tutóia, sua terra natal. 

“Tenho o dom desde os 13 anos. Sempre desenhei. Basta eu riscar a primeira linha para criar uma paisagem, sempre uma diferente da outra. Em meia hora o desenho já está pronto. Gosto de retratar Tutóia, com o pôr do sol, pescarias e morros. Comecei a desenhar porque a gente fica aqui parada, é uma forma de passar o tempo e se distrair. E assim acabaram me descobrindo”, contou Zildete.

Enquanto espera pela recuperação da companheira, Zildete ocupa o tempo produzindo copos com artes inspiradas em Tutóia, sua terra natal. (Foto: Divulgação/Ebserh)
Enquanto espera pela recuperação da companheira, Zildete ocupa o tempo produzindo copos com artes inspiradas em Tutóia, sua terra natal. (Foto: Divulgação/Ebserh)

Em meio à rotina pouco empolgante no hospital, a arte se tornou um diferencial na rotina, trazendo conforto e diversão para Zildete. Ela já produziu tantos copos, que já perdeu a conta. Na internação atual, que já ultrapassa 12 dias na Unidade de Clínica Médica, Zildete continua fazendo companhia a Elizângela — e deixando os copos mais coloridos e cheios de histórias.

Para a paciente e companheira de Zildete, Elisângela ressaltou que a primeira arte feita no copo foi dado à ela e fez questão de destacar que as vizinhas de leito foram grandes incentivadoras. Apesar da iniciativa ser encarada como passatempo, Zildete começou a vender algumas peças por um valor simbólico, para auxiliar nos custos nas compras de medicamentos para Elisângela.

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