Troca de comando

Câmara de Vereadores empossa vice-prefeita de Balsas

Ana Lúcia foi empossada após afastamento, pela Justiça, de Rochinha.

Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h38
(Divulgação / Francisco Garcia )

BALSAS – A Câmara de Vereadores de Balsas empossou como prefeita da cidade, na tarde desta sexta-feira (30), a então secretária de Educação e vice-prefeita Ana Lúcia Noleto. A posse se deu após determinação da Justiça que afastou o prefeito Luiz Rocha Filho, o Rochinha.

Essa é a primeira vez que uma mulher assume a prefeitura de Balsas. Durante a solenidade de posse, Ana Lúcia pregou a cautela e disse que decisões judiciais são para serem cumpridas. Em discurso, ela prometeu dedicação e responsabilidade enquanto estiver a frete da prefeitura. Ela também disse que terá mais diálogo com os vereadores.

“Não é uma situação confortável. A gente também tem que pensar no nosso próximo como em mim mesma. É uma responsabilidade muito grande sobre minhas costas, mas eu estou aqui para contribuir, para colaborar e dá a minha parcela de contribuição aos balsenses. E seria impossível dizer que não vamos precisar da participação de todos. Quero aqui dizer a esta casa que nós precisaremos muito dos senhores vereadores, sem distinção”, afirmou Ana Lúcia durante o discurso de posse.

Todos os vereadores participaram da sessão e usaram a tribuna desejaram sorte a nova prefeita e pediram uma administração diferente da atual e com mais diálogo com os vereadores. Rochinha não compareceu à sessão, mas disse que vai recorrer da decisão.

Nessa quinta-feira (29), a 1ª Vara da Justiça da Comarca de Balsas afastou do cargo o prefeito Luiz Rocha Filho. Na decisão, a Justiça pede o afastamento dele por 90 dias, pois o gestor não cumpriu a decisão judicial de uma Ação Civil Pública que visa à conservação da Aérea de Preservação Permanente do Rio Balsas (APP).

A decisão determina, ainda, que Ministério Público investigue um possível caso de improbidade administrativa. Segundo a Justiça, Luiz Rocha Filho não pode realizar nenhuma atividade do cargo durante o afastamento. Em caso de desobediência, ele será multado em R$ 5.000.

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