Caso Marielle

Processo de cassação contra envolvido na morte de Marielle avança na Câmara

Chiquinho Brazão está preso acusado de ter atuado como um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco.

Ipolítica, com informações da Câmara

Chiquinho Brazão foi preso pela PF acusado de ser um dos mandantes do assassinato de Marielle Franco
Chiquinho Brazão foi preso pela PF acusado de ser um dos mandantes do assassinato de Marielle Franco (Agência Câmara)

BRASÍLIA - O processo de cassação de mandato do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), preso por suspeita de ter agido como um dos mandantes da morte da vereadora Marielle Franco, avançou na Câmara dos Deputados.

Nesta terça-feira (11), o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados para analisar duas representações por quebra de decoro e o plano de trabalho da deputada Jack Rocha (PT-ES) para o processo Chiquinho.

A reunião está marcada para as 11 horas. O local da reunião ainda não foi definido.

A Procuradoria-Geral da República acusa Brazão de ser um dos mandantes do assassinato no Rio de Janeiro da vereadora Marielle Franco (Psol). O deputado está preso e nega as acusações.

O processo contra Brazão foi instaurado no dia 15 de maio, quando foi aberto o prazo de dez dias úteis para a apresentação, por escrito, da defesa de Chiquinho Brazão.

Fernanda e Braga
Os deputados também vão analisar os processos contra a deputada Fernanda Melchionna (Psol-RS) e o deputado Glauber Braga (Psol-RJ). Eles são acusados de quebra de decoro.

Na Representação 2/24, o PL acusa Fernanda Melchionna de ter ofendido a família do ex-presidente Bolsonaro em reunião da Comissão de Segurança Pública da Câmara.

O relator, deputado Júlio Arcoverde (PP-PI), no entanto, considerou que não houve quebra de decoro nas falas da parlamentar. Agora o parecer de Arcoverde precisa ser votado pelo conselho.

Já na Representação 1/24, o PL acusa Glauber Braga de ter agredido fisicamente o colega Abilio Brunini (PL-MT) durante reunião da Comissão de Direitos Humanos da Câmara.

Braga alega que o empurrão dado em Brunini foi resultado de uma discussão acalorada e generalizada e não uma tentativa de agressão.

O relator, deputado Ricardo Ayres (Republicanos-TO), ainda não apresentou seu parecer.

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