BRASIL - Tosse, febre, dor de cabeça, cansaço. Sintomas que acometem a maioria das pessoas que pegam Covid-19 e que se curam totalmente após um período de cerca de uma semana. Mas nem todo mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), entre 10% e 20% das pessoas que tiveram infecção desenvolveram alguma complicação prolongada da doença — também conhecida como “Covid longa”.
Quem explica como a Covid Longa age no organismo é o médico infectologista do Hospital de Base de Brasília, Tazio Vanni.
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“São sintomas que não são agudos, sintomas mais de médio e longo prazo, que estão relatados uma série de possíveis sintomas das condições pós-Covid, por exemplo, cansaço, dificuldade de sono, alteração relacionada à memória, entre outras.”
Um estudo feito por uma pesquisadora da Fiocruz Minas mostra que fadiga, tosse persistente e dificuldade para respirar foram os sintomas mais comuns por quem desenvolveu a Covid longa. As sequelas foram mais comuns em pacientes que tiveram Covid leve ou moderada em todas as faixas etárias — de 18 a 94 anos. Mas alguns relatos de ansiedade, mudança na pressão arterial e trombose foram registrados em uma parcela menor da população.
O Movimento Nacional pela Vacinação, campanha encabeçada pelo Ministério da Saúde, entrou em nova etapa e pretende vacinar ao menos 70 milhões de pessoas contra a Covid-19. Na primeira quinzena de maio, o Brasil recebeu doses que protegem da variante XBB. Esse lote foi distribuído para todas as Unidades da Federação.
Procure uma Unidade Básica de Saúde, leve a caderneta e vacine-se contra a Covid-19.
Para mais informações, acesse: www.gov.br/saude.
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