BRASIL - O presidente Lula foi condenado pela Justiça do Distrito Federal a pagar R$ 15 mil ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro por danos morais no caso da localização e estado dos móveis do Palácio da Alvorada.
O juiz federal Diego Câmara afirma na sentença que, diante da comprovação de que os itens sempre estiveram sob guarda da União, a acusação de Lula causou dano à imagem e à reputação de Bolsonaro e Michelle. O governo federal, por meio da Advocacia Geral da União, afirmou que recorrerá da decisão.
Quando se mudou para o Alvorada, no início de 2023, Lula reclamou do estado de conservação do local e afirmou à imprensa que Bolsonaro e Michelle haviam “levado tudo”, falando em 261 itens desaparecidos.
Na ocasião, a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro se defendeu alegando que, a partir de 2019, decidiu usar sua própria mobília no Palácio da Alvorada e que os móveis que já estavam no local foram guardados no depósito da presidência. Ao deixar o Alvorada, a ex-primeira dama explicou que só trouxe consigo os seus próprios móveis.
Sob a justificativa da suposta ausência dos móveis da União, o governo Lula gastou R$ 196,7 mil em novos itens de luxo para o Alvorada. Contudo, em março desse ano, a presidência encontrou todos os 261 itens que estavam faltando no Palácio da Alvorada.
Na mesma época, Bolsonaro disse no X (ex-Twitter), logo após a publicação da reportagem: "Todos os móveis estavam no Alvorada. Lula incorreu em falsa comunicação de furto".
Michelle também na ocasião reagiu ao governo Lula afirmando que todos os móveis que foram levados eram dela própria e não bens públicos. Ironizou o casal Lula e Janja ao pedir a instalação de uma CPI dos móveis do Alvorada.
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