EUA - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta sexta-feira (3) que o grupo terrorista Hamas tem até as 18h (hora de Washington — 19h em Brasília) de domingo (5) para aceitar seu plano de paz para Gaza, sob pena de enfrentar “um inferno como ninguém jamais viu”.
O que propõe o plano de paz para Gaza
O documento apresentado por Donald Trump tem 20 pontos e efetiva medidas de cessar-fogo, troca de reféns e um modelo transitório de governo para Gaza. Entre os principais pontos estão:
- desarmamento do Hamas e entrega das armas;
- liberação de todos os reféns em até 72 horas após a aceitação pública do acordo;
- anistia condicionada para integrantes que depuserem as armas e aceitarem regras de convivência pacífica;
- estabelecimento de um comitê de governança (chamado “Conselho da Paz”) com participação internacional e presidência atribuída a Trump na proposta;
- supervisão humanitária da ONU e do Crescente Vermelho para distribuição de ajuda.
A Casa Branca fixou a contagem do prazo para a libertação dos reféns à aceitação pública tanto de Israel quanto do Hamas; Israel já declarou apoio ao plano.
Trump ameaça realizar ação militar contra o Hamas
Trump afirmou que, se o Hamas recusar a proposta, os Estados Unidos apoiarão medidas militares destinadas a eliminar o grupo de forma definitiva.
Na mesma mensagem, o presidente americano pediu que “palestinos inocentes” evacuem áreas que possam ser alvo de operações, sem especificar localidades.
Reação de Israel
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou total apoio ao plano e afirmou que “se o Hamas rejeitar ou fingir aceitar e depois contrariar, Israel concluirá o trabalho por conta própria” — comentário que reforça a possibilidade de uma nova escalada militar caso o ultimato não seja atendido -.
Enquanto isso, países e organizações internacionais reagiram de formas diversas: alguns viram o plano como uma oportunidade de reduzir a violência e ampliar a ajuda humanitária; outros criticaram pontos que, segundo eles, não garantem a soberania palestina.
Gaza segue em situação humanitária crítica após quase dois anos de guerra, com centenas de milhares deslocados e escassez de alimentos, água e remédios. Autoridades internacionais alertam que “não há lugar seguro” para civis na Faixa e pedem cautela diante de ordens de evacuação generalizadas — especialmente se uma ofensiva em larga escala for efetivamente anunciada.
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