Negado

CPMI rejeita convocação de Frei Chico em investigação sobre fraudes no INSS

Todos os 11 requerimentos foram negados em votação única, com 19 votos a 11; José Ferreira da Silva, o Frei Chico, é irmão do presidente Lula (PT)

Ipolítica

Frei Chico tinha 11 pedidos de convocação na CPMI; todos foram negados
Frei Chico tinha 11 pedidos de convocação na CPMI; todos foram negados (Lula Marques/Agência Brasil)

BRASÍLIA – A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga fraudes no INSS rejeitou a convocação de José Ferreira da Silva, conhecido como Frei Chico. Ele é dirigente do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi) e irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Foram negados todos os 11 requerimentos para convocar Frei Chico, em votação de 19 votos contra 11. O Sindnapi está entre as entidades investigadas pelas fraudes, mas Frei Chico não é alvo das apurações da Polícia Federal (PF).

Conforme a PF, o sindicato movimentou R$ 1,2 bilhão em seis anos e é apontado como um dos que mais desviaram recursos de aposentados por descontos indevidos.

O pedido de prisão preventiva do presidente do Sindnapi, Milton Cavalo Batista, também foi rejeitado.

Sigilos bancário, telefônico e fiscal são retirados da pauta

Três requerimentos para quebra de sigilos de Carlos Lupi, ex-ministro da Previdência na gestão Lula, foram retirados após acordo entre líderes. A intenção era investigar possível omissão ou negligência na gestão diante das irregularidades.

Carlos Lupi, presidente do PDT, estava à frente do Ministério da Previdência quando a Polícia Federal deflagrou a Operação Sem Desconto, que apurava descontos irregulares feitos por sindicatos na folha de aposentados.

A comissão aprovou, no entanto, a quebra do sigilo do advogado Eli Cohen, um dos denunciantes do esquema de descontos fraudulentos no INSS que ocorreram entre janeiro de 2015 e setembro de 2025.

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