Codó

Beneficiários deixam Projovem sob ameaça de suspensão

Cidade recebeu autorização para 300 jovens que não concluíram o ensino fundamental.

Acélio Trindade/Imirante

Atualizada em 27/03/2022 às 12h53

CODÓ - O município de Codó está enfrentando um enorme problema para manter o Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem) funcionando. A cidade recebeu autorização para 300 jovens, entre 18 e 29 anos de idade, que não concluíram o ensino fundamental.

Para voltar a estudar, o governo paga uma bolsa de R$ 100 para cada um, mas para continuar recebendo a bolsa é preciso freqüentar a escola e ter, mensalmente, no mínimo, 75% de presença nas aulas.

Em Codó, isso anda longe de ocorrer. Pelos dados da Secretaria de Trabalho e Assistência Social, dos 300 jovens inscritos no Projovem, só 25 estão freqüentando a escola regularmente. O ruim para eles e para o município é que sem a frequência o benefício é suspenso obrigatoriamente.

No intuito de evitar o corte, o governo municipal vai tentar primeiro conscientizá-los da importância de estar em sala de aula, se não for atendido no seu intento nada mais poderá fazer. O governo federal vai efetuar a suspensão das bolsas porque os beneficiários não estudam.

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