IMPERATRIZ - A Vigilância Sanitária proibiu a venda dos medicamentos inibidores de apetite. Uma decisão que, antes de tudo, tem causado polêmica. Em Imperatriz, é grande o consumo destes produtos, principalmente, no período de veraneio quando as pessoas buscam o emagrecimento rápido sem esforço físico e sem medir as consequências.
Veja, ao lado, na reportagem de Janeth Carvalho e Hildomar Lopes.
Parecem pílulas mágicas, que realizam o desejo de quem não consegue emagrecer. Mas os inibidores de apetite são medicamentos que atuam no cérebro provocando a sensação de saciedade após a ingestão de pouca quantidade de alimento, com isso, quem está consumindo o remédio come bem menos. Os estudos clínicos feitos com os medicamentos mais vendidos a base de anfetamina mostram que efeitos colaterais como insônia, distúrbios de ansiedade, depressão e taquicardia podem provocar a morte do paciente.
Nos balcões das farmácias a procura pelos medicamentos emagrecedores é grande, principalmente com a proximidade do período de veraneio.
As mulheres são as que mais usam, desconsiderando, na maioria das vezes, os riscos a saúde. Esta semana, a Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a prescrição, a comercialização e a fabricação desses medicamentos no país. Dos medicamentos a base de anfetamina o único que permanece no mercado é o cloridrato de sibutramina, mas a partir de agora para comprar na farmácia o cliente vai ter que apresentar além da receita um termo de responsabilidade assinado por ele e pelo médico.
O cloridrato de femproporex teve o registro caçado; o anfepramona e o manzindol, também, foram suspensos. As farmácias e drogarias tem um prazo de dois meses para retirar todas as unidades do estoque e enviar para a Vigilância Sanitária. Um nutricionista alerta para os riscos do uso dos emagrecedores e diz que a melhor receita para quem quer emagrecer ainda é a pratica de exercícios físicos e uma alimentação saudável.
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