Combate às drogas

Consumo de crack se tornou um problema de saúde pública

Maior dificuldade para conter avanço do número de usuários é rotatividade de bocas de fumo.

Imirante, com informações da TV Mirante

Atualizada em 27/03/2022 às 12h30

IMPERATRIZ – O consumo de crack já se tornou um problema de saúde pública em todo o país. Em Imperatriz, a maior dificuldade para conter o crescimento do número de usuários é a rotatividade das bocas de fumo.

Veja, ao lado, na reportagem de Tátyna Viana e Antônio Carneiro.

A maconha, antes a droga mais consumida em Imperatriz, agora, aparece em segundo lugar. A mistura de pasta-base de cocaína geralmente com bicarbonato de sódio, além de ser uma das drogas mais perigosas porque vicia muito rápido, de acordo com a Polícia Militar, é, também, a droga de maior circulação na cidade. Somente no ano passado, de janeiro a outubro, o comando da Polícia Militar apreendeu 570 pedras de crack e no mesmo intervalo deste ano, conseguiu tirar de circulação mais 692 pedras.

O bairro da Caema aparece como o setor de maior de distribuição. Dos 34 pontos de drogas, 16 foram fechados em operações especiais. Mas, os estudos da polícia mostram que, nas proximidades do bairro Santa Rita, é que se concentra o maior número de bocas de fumo. São 185 pontos catalogados por meio de denúncias. Na última apreensão no Santa Rita, mais seis pedras de crack e maconha foram apreendidas. Alguns fatores como a localização geográfica da cidade e o baixo custo desses entorpecentes acabam dificultando o trabalho da polícia no combate ao tráfico.

O tráfico e o consumo de drogas é um problema sério de segurança pública porque a ele está associada uma série de crimes, como furtos, roubos, assassinatos e atos de vandalismo. Além de ser, também, um problema de saúde pública. Segundo a pesquisa divulgada pela Confederação Nacional dos Municípios, 63% dos municípios pesquisados enfrentam problemas na saúde como a falta de leitos, em função da circulação da droga.

Enquanto a policia intensifica as operações de combate ao tráfico na ruas, nas escolas, os militares fazem um trabalho diferente, de conscientização, com estudantes entre 10 e 14 anos de idade, por meio do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd). É mais um importante passo para mudar as estatísticas nos próximos anos.

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