Paralisação

Em Imperatriz, 26 escolas paralisam aulas total ou parcialmente

Os professores da rede estadual cobram reajuste salarial de 14,95%.

Imirante Imperatriz

Esta é a terceira paralisação que os professores fazem só no mês de fevereiro.
Esta é a terceira paralisação que os professores fazem só no mês de fevereiro. (Foto: Antônio Martins)

IMPERATRIZ - Mais da metade das escolas da rede estadual de Imperatriz paralisaram parcialmente ou totalmente as aulas nesta segunda-feira (27). De acordo com a Unidade Regional de Educação, das 37 escolas, 11 não tiveram aula hoje por não comparecimento dos professores, a exemplo das maiores escolas estaduais da cidade, o Centro de Ensino Graça Aranha e Dorgival Pinheiro de Sousa.

Em outras 15 instituições, as aulas foram suspensas parcialmente e 11 escolas não registraram paralisação. A categoria se reuniu na Praça de Fátima, no Centro, para expor às reivindicações e de acordo com o sindicato, alguns professores recebem até 41% abaixo do piso nacional. A proposta é de que a greve se estenda até o dia 3 de março. 

Saiba mais: Governo diz que está aberto a diálogo com professores grevistas

Esta é a terceira paralisação que os professores fazem só no mês de fevereiro. A classe espera que dessa vez o impasse se resolva, mas se persistir, é possível que uma nova greve seja convocada, dessa vez, por tempo indeterminado.

Em nota, a Secretaria de Estado da Educação informou que permanece aberto ao diálogo propositivo para que outras tratativas aconteçam.

Veja a nota na íntegra:

Sobre o movimento grevista dos professores, o governo do Estado reitera que permanece aberto ao diálogo propositivo para que outras tratativas aconteçam, bem como a continuidade de valorização das nossas professoras e professores, sempre com total responsabilidade fiscal, obedecendo o que o orçamento permite, sem prejuízo a outras áreas também importantes.
Ressaltamos que oito dos 15 itens apresentados pelo Sindicato já foram aprovados pelo governo.

Portanto, entende-se ser inadequado o posicionamento do Sinproesemma de manter a greve - já decretada ilegal por decisão judicial - pois prejudica diretamente os alunos.

Ainda assim, a mesa de negociação segue aberta pelo governo em busca de um consenso com a categoria, de modo que essa paralisação não acarrete em maiores prejuízos para os estudantes, já tão afetados pela pandemia.

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