IMPERATRIZ - Há uma semana a empresa Total Saúde Serviços Médicos Especializados, responsável pelo serviço de pediatria na Upa São José e no Hospital Municipal Infantil de Imperatriz, o Socorrinho, protocolou um aviso de paralisação na Secretaria Municipal de Saúde, no Ministério Público e no Conselho Regional de Medicina do Maranhão por causa do atraso no pagamento dos serviços prestados, alegando uma dívida da prefeitura de R$ 701.997,80.
A paralisação parcial fez aumentar a demanda de atendimento na Upa Bernardo Sayão, que é de gestão estadual, desde a última terça-feira (15), data em que os médicos do Socorrinho passaram a atender apenas os casos de urgência e emergência classificados como graves.
O advogado da empresa, Mário Bruno, informou que os pagamentos, apesar de atrasados, estavam sendo realizados de forma parcial, mas mesmo depois de tentativas de negociação há três meses não foi feito nenhum repasse pelo município. O contrato da empresa com a prefeitura tem validade até janeiro de 2024. “Em maio tivemos uma reunião com o MP e nos foi prometido que fosse apresentado um plano de pagamento de todos os atrasados, mas isso até agora não aconteceu”, declarou Mário Bruno.
A secretária municipal de Saúde, Doralina Marques, disse que a prefeitura já tem um planejamento para o pagamento com repasses do Governo Federal. “Nosso prefeito, Assis Ramos, está em Brasília (DF) tentando recursos para que a gente pague os atrasados”, informou.
O diretor do Hospital Infantil, Dirceu Castro, garantiu que o atendimento aos pacientes não foi afetado porque os casos mais leves estão sendo atendidos nas Unidades Básicas de Saúde. “Para o atendimento de urgência e emergência, que são as classificações amarela e vermelha, deverão procurar o hospital e serão atendidos”, afirmou Dirceu.
A Prefeitura de Imperatriz emitiu uma nota sobre a situação, veja na íntegra:
“A Prefeitura de Imperatriz, por meio da Secretaria de Saúde, informa à população que os atendimentos pediátricos no Socorrinho e na UPA São José não estão paralisados. Portanto, a população pode ficar tranquila que todas as crianças que chegam nestas unidades estão sim sendo atendidas. O quadro de médicos que realizam atendimentos nas unidades inclui médicos efetivos e nomeados, que estão na escala atendendo todos os pacientes.
Sobre a reclamação da empresa, explicamos que o pagamento de uma fatura foi realizado no mês de julho e demais pagamentos estão incluídos na programação.”
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