SÃO LUÍS – Hoje, 29 de agosto, é o "Dia Nacional de Combate ao Fumo". Criada pela Lei Federal n° 7.488, de 11 de junho de 1986, que estabelece ações visando alertar a população, em particular os adolescentes e adultos jovens, sobre os males causados pelo fumo à saúde. Em 2011, o Brasil gastou 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) para tratar doenças relacionadas ao tabaco, conforme levantamento feito pela organização não governamental Aliança do Controle do Tabagismo (ACT). Os gastos somaram quase R$ 21 bilhões.
O cigarro aumenta em cinco vezes a chance de um infarto. É o que afirma o médico cardiologista José Bonifácio Barbosa. "O cigarro forma as placas nas artérias que levam ao infarto, à angina e à hipertensão. O cigarro aumenta o acidente vascular cerebral (AVC). O cigarro, também, pode provocar a formação de placas nas artérias do intestino. Fora da área cardiovascular, nós temos os cânceres de pulmão, da boca, de língua, de estômago, de bexiga, de intestino grosso. Pode, em algumas circunstâncias, provocar a leucemia", afirmou em entrevista ao Imirante nesta manhã.
O médico explica que quanto mais cedo e maior quantidade de cigarros por dia se fuma, mais precoce será o aparecimento desses sintomas. "Quando mais cedo se começa a fumar, mais chance se tem de ficar viciado", diz. O doutor José Bonifácio conta que o tratamento é complicado para quem fuma, mas é possível deixar o vício. "É difícil, mas é possível. Os mais jovens são os que têm mais dificuldade de parar de fumar. Mas existem medicamentos que são antagônicos à nicotina. Ocupa o espaço da nicotina e o fumante tem a mesma sensação de quando fuma", declara.
O tratamento de quem quer deixar de fumar é feito por equipes multidisciplinares, que, também, avaliam o estado psicológico de cada caso. O especialista explica, ainda, que, geralmente, o fumante que decide parar de fumar procura o médico cardiologista ou pneumologista. Na página eletrônica do Instituto Nacional de Câncer (Inca) na internet você encontra orientações sobre como parar de fumar.
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