A China pode permitir que norte-coreanos continuem trabalhando no país mesmo com o prazo estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) para enviá-los de volta encerrado neste domingo (22).
Um relatório elaborado pelo governo americano mostrou que 100 mil norte-coreanos estão trabalhando na China, na Rússia e em outras partes do mundo. O documento também informa que o governo norte-coreano obteve centenas de milhões de dólares por ano através de seus cidadãos que trabalham no exterior.
O Conselho de Segurança da ONU aprovou uma resolução de sanções em 2017 contra a Coreia do Norte para restringir o fluxo de fundos para os programas nuclear e de mísseis balísticos da nação. A resolução exige que países membros da ONU repatriem todos os trabalhadores norte-coreanos até este domingo.
Entretanto, na semana passada, foi descoberto que centenas de norte-coreanos estavam trabalhando em uma fábrica têxtil de Liaoning, província do nordeste chinês que faz fronteira com a Coreia do Norte. Os dois países são aliados.
A chancelaria da China indicou que iria repatriar trabalhadores norte-coreanos, cumprindo a resolução da ONU. Contudo, a realidade mostra que Pequim aparenta tolerar a obtenção de divisas estrangeiras por Pyongyang, através de trabalhadores do país no exterior.
Saiba Mais
- China abre investigação sobre importação de carne bovina
- Taxa de natalidade na China em 2021 é a mais baixa desde 1949
- Política de três filhos é confirmada com nova lei chinesa
- China aprova início de testes de vacinas experimentais contra Covid-19
- Disputa pelo quadro de medalhas: nem começou e já acabou
Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais X, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.