crime sexual

VÍDEO: Presidente mexicana é vítima de assédio nas ruas da Cidade do México

Abusador foi detido e encaminhado à procuradoria para crimes sexuais.

Imirante.com

Atualizada em 05/11/2025 às 14h09

MÉXICO - A presidente do México, Claudia Sheinbaum, foi vítima de assédio sexual nessa terça-feira (4), enquanto caminhava e cumprimentava cidadãos no centro histórico da Cidade do México, a poucos metros do Palácio Nacional. O episódio foi registrado em vídeo e gerou ampla repercussão nacional e internacional.

Nas imagens que circulam nas redes sociais, um homem se aproxima da presidente e, sem consentimento, tenta beijá-la no pescoço e a abraça por trás. Aparentemente embriagado, o agressor foi rapidamente contido pela equipe de segurança de Sheinbaum, que demonstrava tensão após o ocorrido.

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Agressor foi identificado e preso

Horas após o incidente, autoridades federais confirmaram a prisão do agressor, identificado como Uriel Rivera Martínez. Ele foi encaminhado à Procuradoria da Cidade do México para Crimes Sexuais, onde responderá judicialmente pelo ato cometido contra a chefe de Estado.

Caminhada pública antecedia evento oficial

Claudia Sheinbaum participaria do primeiro encontro nacional de Universidades e Instituições de Ensino Superior, nas instalações do Ministério da Educação Pública (SEP). O local fica a poucos quarteirões do Palácio Nacional, e a presidente decidiu caminhar até lá, interagindo com apoiadores ao longo do trajeto.

Foi nesse percurso, em meio à multidão, que o agressor aproveitou o momento para se aproximar e cometer o ato de assédio.

Violência contra mulheres no México

O caso reacende o debate sobre a violência de gênero no país. Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística e Geografia (Inegi):

70% das mulheres mexicanas com mais de 15 anos já sofreram algum tipo de violência

52% enfrentaram violência psicológica

35% sofreram violência física

48% foram vítimas de violência sexual

Organizações estimam que mais de 90% dos casos não são denunciados, o que representa um grave problema de subnotificação e impunidade.

 

 


 

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