SÃO LUÍS - O câncer do colo do útero é o segundo tipo mais prevalente no Maranhão. Até o final de 2020 devem ser registrados 890 novos casos no Estado, de acordo com a estimativa do Instituto Nacional de Câncer (Inca).
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Vacina e exames ajudam a evitar câncer do colo do útero
Câncer do colo do útero é o que mais atinge mulheres no Maranhão
A campanha Março Lilás pretende conscientizar as mulheres a realizarem o exame Papanicolau frequentemente, o único capaz de detectar o câncer de colo de útero no começo. Caso a doença seja identificada na fase inicial, a chance de cura é muito alta.
Esse tipo de câncer é causado pela infecção por alguns tipos do Papilomavírus Humano, conhecido como HPV. A transmissão da infecção do HPV ocorre por via sexual.
“O câncer do colo do útero pode apresentar um desenvolvimento lento e sem sintomas na fase inicial. O grande número de casos em nosso Estado chama a atenção para a prevenção e diagnóstico precoce da doença”, pontua o médico oncologista da Carlos Eduardo Sá.
Sinais e sintomas
Nos casos mais avançados da doença, a mulher pode apresentar sangramento vaginal ou após a relação sexual, secreção vaginal anormal e dor abdominal associada a queixas urinárias ou intestinais. “Caso apareçam esses sintomas, a mulher precisa procurar ajuda médica para o diagnóstico e monitoramento da doença”, pontua o especialista.
Prevenção
A prevenção eficiente do câncer do colo do útero é a vacinação contra o HPV. Meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos fazem parte do público-alvo da vacina. O uso de preservativo é uma medida que reduz o risco de contágio durante a relação sexual.
“Alguns fatores de riscos podem causar o câncer do colo do útero como o início precoce da atividade sexual e múltiplos parceiros, tabagismo e uso prolongado de pílulas anticoncepcionais”, explica o médico.
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