Combate ao coronavírus

Internos de presídios no Maranhão já produziram 300 mil máscaras de proteção

Os internos das Unidades Prisionais de Ressocialização São Luís (UPSL) 1, 2 e 5 e da Unidade Prisional de Ressocialização Feminina (UPFEM) de São Luís também já produziram 2.373 jalecos.

Divulgação / Assessoria

Atualizada em 27/03/2022 às 11h08
Produção de máscaras em oficinas nos presídios.
Produção de máscaras em oficinas nos presídios. (Foto: Carlos Pereira)

SÃO LUÍS - Em pouco mais de um mês, internos do Sistema Penitenciário do Maranhão já produziram cerca de 300 mil máscaras de tecido e de TNT (Tecido Não Tecido). Os Equipamentos de Produção Individual (EPIs) estão sendo utilizados para conter a propagação do novo coronavírus entre a população, órgãos públicos e secretarias de governo, conforme orientação da Secretaria de Estado de Governo (Segov).

A produção de máscaras de tecido foi iniciada no dia 15 de abril nos presídios e segue em ritmo acelerado. De acordo com balanço da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP), foram cerca de 169 mil máscaras de tecido e 128 mil de TNT.

Os internos das Unidades Prisionais de Ressocialização São Luís (UPSL) 1, 2 e 5 e da Unidade Prisional de Ressocialização Feminina (UPFEM) de São Luís também já produziram 2.373 jalecos.

Confeccionados integralmente na UPFEM, os jalecos foram destinados para garantir a segurança de profissionais da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) que atuam no Maranhão.

A produção de EPIs se nos organiza nos presídios em setores de corte, costura e acabamento. A ação prevê a produção de 1 milhão de equipamentos e faz parte do conjunto de medidas do Governo do Estado, com foco na prevenção da Covid-19.

Todos os custodiados inseridos na confecção das máscaras são devidamente capacitados, o que dinamiza e agiliza a confecção dos objetos.

Além da remição de pena – cada três dias de trabalho reduzem um dia no sistema prisional -, os presos envolvidos na produção das máscaras e jalecos são remunerados com três quartos do salário mínimo pelo trabalho realizado.

Para a confecção dos EPIs, a gestão prisional usa a estrutura fabril já existente e voltada à produção dos uniformes escolares da rede estadual de ensino, que estava prevista para ter início no mês de março deste ano.

Guerra contra o vírus

Na luta contra a pandemia, a SEAP segue com ações de imunização dos internos e de sanitização das unidades prisionais.

A campanha vacinal contra a gripe influenza (H1N1) é uma dessas medidas. Já foram realizadas campanhas vacinais em várias unidades prisionais, como a UPSL 6, UPR de Paço do Lumiar, UPR Anil, UPR Itapecuru-Mirim, Centro de Observação Criminológica e Triagem de São Luís (COCTS), em reeducados da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (APAC) de São Luís e na Penitenciária Regional de São Luís (PRSLZ).

A SEAP também vem realizando controle de acessos em todas as unidades administrativas e prisionais, por meio de aferição de temperatura com termômetro infravermelho e adotou o Programa Visita Virtual Social Assistida, que proporciona encontros virtuais entre as pessoas privadas de liberdade e seus familiares, sem a formação de aglomerações.

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