SÃO LUÍS - Foi divulgado nesta quarta-feira (18), pela Secretaria de Estado do Turismo (Setur), o 6º Boletim do Turismo, com pesquisas sobre o mapeamento do artesanato dos 10 polos turísticos maranhenses.
De acordo com a Setur, o mapeamento possibilitará um maior direcionamento de esforços aos polos que precisam ter o registro de seus artesãos, além de proporcionar, também, o desenvolvimento e o alinhamento de políticas públicas do artesanato com a regionalização turística.
Ainda segundo a Setur, os dados desse mapeamento se referem aos cadastros do ano de 2021 e é possível acompanhar o crescimento de cadastros ativos, as classificações, técnicas, matérias-primas e produtos do artesanato local, as principais tipologias e técnicas utilizadas por artesãos maranhenses.
O secretário estadual de Turismo, Paulo Matos, destacou a importância dos dados para o fortalecimento da cadeia produtiva no Maranhão. “Temos agora um diagnóstico completo dessa atividade que é a identidade cultural do nosso povo. A produção manual observada de diversas formas, um rico estudo para podermos desenvolver ações ainda mais certeiras e que atendam melhor esses profissionais”, frisou o secretário.
O Mapeamento do Artesanato
Logo após a coleta dos dados foi realizada a tabulação e análise pelo Observatório do Turismo e pela Superintendência do Artesanato do Maranhão dos Polos Turísticos e 73 municípios inseridos no remapeamento 2022.
O mapeamento foi realizado no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2021 e revelou as principais matérias-primas do segmento do turismo no Maranhão, direcionado de acordo com a vegetação do local, por exemplo, no polo São Luís a primeira da lista é a linha de algodão (36,38%); seguindo com a fibra de buriti/miriti (25,73%). Barbante (12,92%) miçanga (13,24%) e canutilho (11,73%) são listadas em seguida.
Dentre as classificações do polo São Luís podemos dar estaque para artesanatos tradicionais (56,30%); artesanatos de referência cultural (24,45%); artesanatos contemporâneo-conceitual (13,43%); artesanatos quilombolas (3,75%); artes populares (1,73%) e artesanatos indígenas (0,34%).
Os dados desse mapeamento são obtidos através da plataforma do sistema de informações cadastrais do artesanato brasileiro (SICAB), ferramenta que permite consultar o cadastramento único dos artesãos do Programa do Artesanato Brasileiro (PAB).
Essas pesquisas e outras podem ser acessadas pelo site observatorio.turismo.ma.gov.br
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