SÃO LUÍS - O ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União), defendeu a decisão da irmã, Luanna Rezende (União), prefeita do município de Vitorino Freire, em não utilizar o grau de parentesco como critério para definir aliança para a sucessão no pleito de 2024.
É uma referência ao apoio de Luanna à pré-candidatura de Ademar Magalhães, ex-assessor parlamentar de Juscelino, em detrimento do projeto do ex-deputado estadual e tio de Juscelino e da prefeita, Stenio Rezende. O caso foi abordado pelo jornal Folha de S. Paulo.
Para Juscelino, Luanna quebra um ciclo de tradição na política, em que um detentor de mandato normalmente apoia para a sua sucessão, um parente.
“Há quem não entenda que a política está mudando. Fico orgulhoso da minha irmã Luanna, prefeita de Vitorino Freire, ser hoje uma liderança que quebra tradições. Ela entendeu que parentesco não é critério para apoiar candidato, e que isso é construído no grupo, sem discriminações”, escreveu Juscelino, em seu perfil em rede social.
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‘Infeliz’
O ministro classificou de infelizes as declarações de Stenio Rezende ao jornal Folha de S. Paulo, que disse ainda não ter compreendido o fato de não ter sido escolhido para a sucessão.
“Ao contrário das declarações infelizes que meu tio Stenio deu à Folha, não há definição por parte dela, do meu pai e de min, e muito menos do grupo liderado pela prefeita, quanto ao candidato à sucessão. Seria algo ditatorial, como ele disse ao jornal, se fosse como ele quer”, pontuou.
Juscelino também criticou a abordagem feita pelo veículo. Na avaliação do parlamentar, há um direcionamento na abordagem feita à disputa política do município de Vitorino Freire, não antes buscada pelo matutino.
“Finalizo ressaltando que muito me surpreende um jornal nacional de envergadura da Folha dedicar o espaço precioso de suas páginas às eleições de uma pequena cidade do Maranhão. Sou e sempre serei a favor da liberdade de imprensa. Mas também do jornalismo ético e responsável”, finalizou.
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