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CPI dos Contratos Emergenciais é prorrogada por mais 90 dias

Trabalhos, que deveriam ser concluídos em agosto, agora foram estendidos até novembro

Gilberto Léda/ipolítica

Atualizada em 17/07/2024 às 12h31
Vereadores agora têm até novembro para concluir investigações
Vereadores agora têm até novembro para concluir investigações (Leonardo Mendonça/Câmara de São Luís)

SÃO LUÍS - Os membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga os Contratos Emergenciais da Prefeitura de São Luís decidiram, nesta terça-feira (16), prorrogar por mais 90 dias os trabalhos.

A decisão foi tomada por unanimidade, em reunião ocorrida na Câmara Municipal. 

Instalada no dia 13 de maio, a CPI teria, inicialmente, até a primeira quinzena de agosto para concluir as apurações. Com a prorrogação, as investigações foram estendidas até novembro.

Até agora, apenas alguns documentos requeridos à gestão do prefeito Eduardo Braide (PSD) foram fornecidos. Além disso,  o ex-chefe da Central Permanente de Licitação (CPL) da Prefeitura de São Luís, Washington Ribeiro Viêgas Neto, foi o único já ouvido pelos seus integrantes.

Ele compareceu à Câmara há mais de um mês, em 29 de maio, depois de ser exonerado dias após a divulgação, pela imprensa, da contratação, por dispensa de licitação, da Aroma & Sabor Alimentos Ltda. - nome fantasia, Pier 77 -, por R$ 18 milhões, pela Secretaria Municipal de Saúde (Semus).

Na terça, deveriam ser ouvidos a secretária Municipal de Saúde da capital, Ana Carolina Mitri da Costa, e alguns auxiliares da pasta, bem como o ex-titular da Semus Joel Nunes Júnior (PSD). Mas a oitiva foi adiada por falta da secretária, e será realizada no próximo dia 1º, às 14h.

Nova data - Nesta quinta-feira (18), data em que a CPI iria realizar oitiva com o empresário Antônio Calisto Vieira Neto, a comissão irá deliberar sobre a próxima data em que ele será convocado para prestar esclarecimentos, por meio de condução coercitiva. Calisto Vieira Neto não compareceu a uma oitiva que estava marcada para acontecer na tarde da última sexta-feira (12), e já informou que também não comparecerá na marcada para o dia 18.

Calisto, que é sócio-proprietário da Construmaster Construções e Locações, foi convidado a depor após denunciar supostas irregularidades relacionadas a sua participação na Concorrência nº 001/2023 da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp).
 

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