Na Serra do Penitente

Brigadistas tentam controlar incêndio de grandes proporções no sul do Maranhão

Mais de 500 ocorrências de incêndios foram atendidas pelo Corpo de Bombeiros nos últimos 15 dias no Maranhão.

Imirante.com, com informações da TV

Atualizada em 06/09/2024 às 17h42
O Corpo de Bombeiros do Maranhão (CBMMA) já atendeu mais de 500 ocorrências de incêndio em todo o estado somente nos últimos 15 dias
O Corpo de Bombeiros do Maranhão (CBMMA) já atendeu mais de 500 ocorrências de incêndio em todo o estado somente nos últimos 15 dias (Foto: Reprodução/TV Mirante)

MARANHÃO - Há três dias, brigadistas particulares tentam controlar um incêndio de grandes proporções que atinge fazendas na Serra do Penitente, no extremo sul do Maranhão. Ao menos três lavouras com palhadas de milho foram atingidas pelas chamas.

O Corpo de Bombeiros do Maranhão (CBMMA) já atendeu mais de 500 ocorrências de incêndio em todo o estado somente nos últimos 15 dias. Para tentar controlar as chamas, 150 brigadistas foram enviados para combater os incêndios no interior do Maranhão.

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O Maranhão é o estado do Nordeste com o maior número de queimadas registrados, somente nos cinco primeiros dias de setembro, 792 focos foram identificados sendo, sua maioria, localizado no cerrado maranhense.

Este ano, o período de estiagem está mais severo e isso, reflete no aumento de 9% no número de incêndios florestais que foi registrado no Maranhão, em relação ao mesmo período do ano passado.

Para tentar controlar a situação, uma Lei Estadual está em vigor, até novembro, e proíbe a utilização de fogo para a limpeza de áreas. O objetivo é evitar que novos focos de incêndio apareçam em áreas urbanas e rurais.

O Corpo de Bombeiros alerta que, apesar do decreto, é necessário que a população colabore e não utilize fogo para a limpeza de áreas e opte por trabalhos manuais.

"Muita gente deixa para limpar suas áreas justamente nesse período, para poder economizar um dinheiro, ficar com o custo de fazer a limpeza manual. E acaba provocando, não só situações que você acaba queimando áreas vizinhas, mas acaba provocando uma fumaça muito grande. E a gente reforça que as pessoas, até o fim desse decreto, não utilizem fogo, mesmo que elas precisem", disse o Tenente Marcos Paulo, Corpo de Bombeiros.

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