Fraude bancária

Criminosos se passam por funcionários do CRAS para aplicar golpes em idosos em São Luís

Os criminosos coletam dados das vítimas e usam essas informações para abrir contas bancárias, transferir benefícios e realizar empréstimos em nome dos idosos.

Imirante, com informações da TV Mirante

Atualizada em 17/03/2025 às 14h11
Os criminosos coletaram dados das vítimas e usaram essas informações para abrir contas bancárias, transferir benefícios e realizar empréstimos em nome dos idosos.
Os criminosos coletaram dados das vítimas e usaram essas informações para abrir contas bancárias, transferir benefícios e realizar empréstimos em nome dos idosos. (Foto: Reprodução/TV Mirante)

SÃO LUÍS - Criminosos em São Luís estão se passando por funcionários do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), para aplicar golpes em idosos.

Em reportagem da TV Mirante, no mês de janeiro deste ano, dois idosos de uma mesma rua caíram no golpe. Os criminosos coletaram dados das vítimas e usaram essas informações para abrir contas bancárias, transferir benefícios e realizar empréstimos em nome dos idosos.

Uma das vítimas entrou na justiça para pedir o cancelamento de empréstimos feitos em nome dele. Segundo relato da vítima, o aposentado José Ribamar, de 68 anos, o prejuízo financeiro causado pelo golpista é de R$ 60 mil.

“Se eu for pagar, é quase R$ 1.400 por mês. Aí eu entrei na Justiça, eu não fiz empréstimo nenhum”
afirmou o aposentado.

No dia 30 de janeiro, um homem apareceu na casa de José Ribamar oferecendo uma cesta básica e dizendo ser funcionário do CRAS. Esse mesmo homem havia ligado, anteriormente, para colher informações da vítima.

Durante a abordagem na casa do idoso, o golpista fotografou a vítima e pegou documentos, dizendo que o cadastro ia garantir a continuidade do benefício.

Na mesma rua em que mora José Ribamar, uma outra vítima idosa, que não quis ser identificada, contou que os bandidos foram até a casa dela, tiraram uma foto do rosto e pediram os documentos. Poucos dias depois, ela descobriu um empréstimo no valor de R$ 27 mil.

“Dia 28, quando eu fui receber dinheiro, ela já tinha tirado o empréstimo no meu nome. Empréstimo consignado, ela já tinha tirado no meu nome. Eu nunca tirei empréstimo, não. Tive muitas necessidades, mas nunca tirei, porque não gosto de tirar para não ficar devendo”
relatou a vítima.

Na Delegacia do Idoso, mais da metade dos registros têm a ver com algum golpe financeiro. O delegado alerta para os cuidados que se deve tomar para não ser vítima.

“Não acreditar em mensagem de WhatsApp, mesmo com o perfil da pessoa do familiar, dizendo que mudou de número e que está precisando do dinheiro para depositar. Um sequestro, dizendo que foi sequestrado. Cheque primeiramente com o número que você tem e com tranquilidade para verificar se realmente isso aconteceu. E, jamais, disponibilizar dados pessoais, documentos, assinar nada e nem se deixar fotografar”
destaca o delegado Antônio Mendes Sobrinho.

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