Risco Sanitário

Anvisa proíbe antibiótico e anestésico por contaminação

Anvisa interditou lote do antibiótico Vancotrat por alteração na cor após diluição. Produto não deve ser usado até nova análise

Ipolítica, com informações da Anvisa

Atualizada em 11/10/2025 às 11h23
Anvisa suspendeu antibiótico e anestésico contaminados
Anvisa suspendeu antibiótico e anestésico contaminados (Foto: Ascom/Anvisa)

BRASÍLIA – A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, nesta segunda-feira (6), a interdição cautelar do antibiótico Vancotrat 500 mg, indicado para o tratamento de infecções respiratórias, como pneumonia. O medicamento é fabricado pela União Química Farmacêutica Nacional S/A.

De acordo com a agência, a ação atinge apenas o lote de número 2518163, com validade até abril de 2027. A medida foi tomada após a suspeita de desvio de qualidade: durante a diluição do produto, foi observada alteração na coloração da solução, que apresentou uma tonalidade alaranjada, diferente do que é descrito na bula.

Anvisa diz que medida é preventiva e temporária

A interdição cautelar é uma ação preventiva e temporária adotada pela Anvisa para proteger a saúde da população enquanto são realizados testes laboratoriais e análises complementares.

Até a conclusão das investigações, o medicamento não deve ser consumido, comercializado nem distribuído. A agência reforça que, nesse período, é essencial que profissionais de saúde e pacientes verifiquem o número do lote antes do uso.

Após contaminação por inseto, lidocaína também é alvo de interdição da Anvisa

Na mesma ação de fiscalização, a Anvisa também determinou a interdição cautelar do Cloridrato de Lidocaína 20 mg/ml, anestésico fabricado pela Hypofarma – Instituto de Hypodermia e Farmácia Ltda.

A medida atinge somente o lote de número 25010360, com validade até janeiro de 2027, após a identificação de um inseto dentro de um frasco do medicamento. Assim como no caso do Vancotrat, o produto deve permanecer fora de uso até o fim das análises.

Anvisa orienta interrupção imediata de uso

A Anvisa orienta que pacientes, clínicas e hospitais que possuam os medicamentos dos lotes mencionados interrompam imediatamente o uso e notifiquem o problema aos canais oficiais da agência.

Os relatos podem ser feitos pelo sistema Notivisa, disponível no site da Anvisa, ou junto às vigilâncias sanitárias locais.

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