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COLUNA
Carla Lima
Carla Lima é jornalista de política do Grupo Mirante.
Igarapé Grande

Prefeito João Victor pede mais 60 dias de licença médica

João Victor Xavier está fora do mandato de julho deste ano após confessar ter assassinado o policial militar Geidson da Silva em vaguejada em Trizidela do Vale.

Carla Lima/Ipolítica

Atualizada em 10/11/2025 às 11h31

SÃO LUÍS - Conforme o Imirante adiantou, o prefeito de Igarapé Grande, João Victor Xavier (PDT), enviou ofício pedindo mais 60 dias de licença do mandato. O pedetista confessou ter assassinado o policial militar Geidson da Silva em julho deste ano no fim de uma vaguejada em Trizidela do Vale. O gestor já havia solicitado a licença e passou 125 dias fora do mandato.

João Victor reassumiu o mandato na última sexta-feira, 7, conforme prevê a Lei Orgânica do município. Após assinar documentos, o prefeito enviou ofício com o nome pedido de licença médica para a Câmara Municipal de Igarapé Grande.

 
 

No ofício, há de novo a alegação de que João Victor está abalado em seu "estado emocional e psicológico" necessitando de mais 60 dias de licença com possibilidade de prorrogação deste prazo.

Prefeito queria reassumir o mandato

Apesar do pedido de licença, João Victor queria reassumir o mandato. Para aliados próximos, a vice-prefeita Maria Itelvina (PDT) dizia que ela havia sido comunicada da volta de João Victor à prefeitura.

Mas, devido a questões políticas, este retorno não vai se concretizou. João Victor é sobrinho do ex-prefeito de Igarapé Grande, Erlânio Xavier (PDT), um dos aliados de primeira linha do senador Weverton Rocha (PDT). Para aliados dos pedetistas, o prefeito reassumir o mandato geraria desgaste ao grupo político do senador. 

E como ainda faz acompanhamento médico, João Victor Xavier apresentou novo atestado para manter sua licença. 

João Victor Xavier atirou cinco vezes no policial Geidson da Silva em um parque de vaquejada em Trizidela do Vale após reclamações de farol alto no carro do prefeito. João Victor, dias após o assassinato, se apresentou na delegacia, mas foi liberado, segundo o delegado, por não ter sido preso em flagrante.

Posteriormente, o Ministério Público pediu sua prisão preventiva e a justiça de primeiro grau decretou. Em setembro, um recurso no Tribunal de Justiça feito pela defesa de João Victor foi aceito pelo desembargador José Joaquim Figueiredo e determinou que o prefeito deixasse a prisão e fosse monitorado com tornozeleira eletrônica.

Com isso, João Victor Xavier vem respondendo ao crime em liberdade desde então.

 

 


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