SÃO LUÍS - As inscrições para o concurso público da Agência Nacional de Mineração (ANM), vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME), abriram e estão sendo oferecidas 220 vagas distribuídas entre os cargos de Analista Administrativo e Especialista em Recursos Minerais.
Organizado pelo Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), o certame será composto por duas etapas. A primeira inclui provas objetivas, discursivas e avaliação de títulos, enquanto a segunda etapa consiste em um curso de formação.
As inscrições poderão ser feitas até as 18h de 17 de dezembro de 2024 (horário oficial de Brasília), com taxa de inscrição no valor de R$ 160. As provas objetivas e discursivas estão previstas para 16 de fevereiro de 2025, e os resultados serão divulgados até 18 de março de 2025.
Cargos e remunerações
O cargo de Analista Administrativo oferece 40 vagas em diversas áreas, como Administração, Economia, Contabilidade, Direito, Arquivologia, Comunicação, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Pedagogia, Publicidade e Propaganda, Design Gráfico e outras. A remuneração inicial é de R$ 10.527,94.
Já para Especialista em Recursos Minerais, são 180 vagas nas áreas de Comunicação, Direito, Economia, Contabilidade, Engenharia (Ambiental, Florestal, de Minas, Agronômica, Civil), Geologia, Geofísica, Geografia, Arquitetura, Tecnologia da Informação e outras. O salário inicial para este cargo é de R$ 12.828,38.
Mais informações estão disponíveis no edital publicado no site do organizador.
Estruturação da ANM
O lançamento do edital reflete os esforços do Ministério de Minas e Energia (MME) para estruturar a ANM. Entre as ações de destaque, está a equiparação salarial dos servidores da agência com outras reguladoras, corrigindo uma defasagem histórica.
Além disso, em 2024, o governo federal autorizou a contratação de 40 aprovados do concurso de 2022 para fiscalização de barragens e autorizou a realização deste novo concurso para preencher 220 vagas na ANM. O concurso ajudará a recompor a força de trabalho da ANM, melhorando os serviços oferecidos à sociedade e ao setor mineral.
Também foi negociada a criação de cargos em comissão, resultado de uma colaboração entre o MME, a ANM e o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). Outro reforço à ANM veio com a assinatura do Acordo de Repactuação de Mariana, que destinou 1 bilhão de reais para fortalecer as atividades de regulação e fiscalização da agência, impulsionando sua capacidade de atuação em prol da eficiência do setor.
É uma nova Agência Nacional de Mineração que nasce a partir de todas essas medidas anunciadas pelo Governo Federal, com capacidade regulatória para enfrentar os desafios de um setor que contribui com cerca de 3,5% da produção nacional.
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