BRASÍLIA - O técnico da seleção francesa Didier Deschamps está contente com o desempenho dos seus comandados durante a Copa do Mundo no Brasil. Os Blues finalizaram a primeira fase na primeira posição, com duas vitórias (Honduras, 3 a 0 e Suíça, 5 a 2) e um empate (Equador, 0 a 0).
Os franceses tiveram muita dificuldade nas eliminatórias para o Mundial. Após ficar na segunda posição no grupo da atual campeã Espanha, a equipe de Deschamps foi à repescagem e por pouco não acabou eliminada pela Ucrânia. No primeiro de dois jogos, os ucranianos bateram a França por 2 a 0. Entretanto, os Blues venceram por 3 a 0 na partida de volta e conquistaram a vaga, mas chegaram desacreditados ao Mundial desacreditados.
O bom desempenho na primeira fase lembra a Copa de 1998, quando os franceses conquistaram o único título da sua história. Deschamps era capitão daquela equipe que goleou o Brasil na final, e acredita que parte do espírito vivido 16 anos atrás está presente na equipe atual.
“Estou orgulhoso do que os jogadores conseguiram até agora, e precisamos apreciar este momento. O espírito de equipe e a mentalidade dos jogadores são essenciais. Não é com este sentimento que você ganha jogos, mas você não pode vencê-los sem ele”, disse Deschamps.
O treinador ainda ressaltou a qualidade técnica da Copa do Mundo: “Quando você olha para os outros jogos, você percebe que esta Copa do Mundo está sendo muito difícil. Algumas grandes nações já foram eliminadas, mas ainda estamos aqui”.
O único ponto negativo da equipe francesa até agora no Mundial foi o empate com o Equador. Na partida, o goleiro do adversário teve uma atuação histórica. Deschamps credita o resultado à falta de eficiência do ataque. “Faltou eficiência, mas nós tivemos várias chances. Fomos muito produtivos em nossos jogos antes disso, e isso foi importante. Teria sido melhor continuar na mesma linha, mas o importante agora é a Nigéria, adversário das oitavas de final.
Deschamps está preocupado com o horário da partida diante dos africanos. O confronto em Brasília está marcado para as 13h: “É um horário incomum. Precisamos de três, quatro dias para nos prepararmos para o jogo. Acho que os nigerianos estão mais acostumados que nós, e isso pode influenciar no ritmo do jogo. O que me preocupa é como o organismo deles (atletas) vai responder. Ontem, percebi que brasileiros e chilenos saíram muito cansados de campo”, finalizou Deschamps.
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