MADRI - Nesta quarta-feira (7), chegou ao fim o terceiro e último dia de julgamento do caso de agressão sexual envolvendo o jogador brasileiro Daniel Alves, na Espanha. Mesmo após o término das audiências, a sentença do ex-jogador ainda não foi proferida. Na última sessão, Daniel chegou a chorar e negou a agressão sexual. Ele disse ainda que a relação com a denunciante foi consensual. A imprensa da Espanha informou que ainda não há prazo para a definição da sentença, mas ela deve sair em até dez dias. A defesa do jogador pediu a liberdade condicional e a absolvição e o Ministério Público espanhol quer nove anos de prisão, enquanto a defesa da denunciante pediu 12 anos.
Durante três dias de julgamento, 28 testemunhas, indicadas pela defesa e pela acusação, foram ouvidas pelas Justiça local. A mãe do ex-jogador também participou do julgamento. Lucia Alves, que foi a primeira a chegar ao Tribunal, foi convocada como testemunha.
Mais sobre a acusação
Daniel Alves, de 39 anos, foi preso na Espanha depois de se apresentar voluntariamente a uma delegacia de polícia para responder por uma suposta agressão sexual. Em 2 de janeiro, a polícia catalã recebeu a denúncia da vítima, que disse ter sofrido toques indesejados do jogador em boate. Daniel Alves respondeu a uma intimação da polícia e se dirigiu à delegacia de Les Corts, situada perto do estádio do Barcelona, Camp Nou. Na sequência, o atleta foi detido.
Segundo a justiça espanhola, há vários indícios de que o brasileiro cometeu o crime, como testes de DNA e imagens de câmeras de segurança. O jogador estava de férias na cidade antes de voltar para o Pumas, do México, após disputar a Copa do Mundo no Catar com a Seleção Brasileira, derrotada nas quartas de final.
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