SÃO LUÍS – Cadeiras vazias e mesas empilhadas foi o que se observou em bares da capital maranhense durante a partida entre Brasil e Holanda neste sábado (12). Poucos torcedores voltaram aos bares para assistir ao jogo da decisão do terceiro lugar na Copa do Mundo 2014. A humilhante derrota (7 a 1) no jogo anterior, contra a Alemanha, mostrou-se uma ferida, ainda, em carne viva.
Vinicius Lima é gerente de um bar na Lagoa da Jansen e contou que o fim do sonho do hexacampeonato afetou o movimento do estabelecimento. “Depois da eliminação do Brasil, teve uma queda no faturamento da casa”, afirmou. Na Madre Deus, a dona de bar, Rosete de Jesus deu um relato semelhante. “Desde aquele jogo com a Alemanha o movimento ficou fraco. As vendas estão indo bem, mas não é como nos primeiros jogos do Brasil”, lamentou.
Os torcedores que saíram de casa até esboçaram um ânimo, mas foi se perdendo a cada gol dos adversários. Luciene Silva e Larissa Soares, ambas atendentes, estiveram na Madre Deus, onde um enorme telão transmitia a vexatória partida. Elas afirmaram que já esperavam. “Já sabia. Estou muito triste”, disse Luciene. E, antes de sair para ver o Brasil, este foi um dia para estar com os amigos. “Saí de casa mais pela diversão”, ressaltou Larissa.
Invasão Holandesa
No passado, bem distante, os holandeses invadiram a capital maranhense e disputaram contra os portugueses pela região. Foram expulsos, perderam a batalha, mas ganharam uma avenida com o nome deles. Hoje (12), séculos depois, eles correram, lado a lado com o Brasil, em busca de um lugar no pódio. Desta vez, vão deixar o continente com uma medalha de bronze.
Se antes os holandeses lutaram pelo domínio das terras, desta vez, o fizeram pela bola em campo. Quer dizer, pela bola na rede. E cada vez que balançaram, fizeram os torcedores maranhenses amargarem ainda mais o fracasso. Para quem mora na ilha, a sensação é de ser dominado por eles mais uma vez, dentro de casa.
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