ATUALIDADES

Queimadas no Maranhão

Luís Felipe Coelho e o Tenente-coronel José Lisboa falaram sobre o assunto nesta quarta-feira (28) no programa Atualidades

Mirante News FM

Atualizada em 28/08/2024 às 13h31
José Lisboa e Luís Felipe Coelho, convidados da edição desta quarta-feira (28) do programa Atualidades
José Lisboa e Luís Felipe Coelho, convidados da edição desta quarta-feira (28) do programa Atualidades (Armando Mendes/Mirante News FM)

SÃO LUÍS - Nesta quarta-feira (28), o Tenente-coronel José Lisboa e o Supervisor de Controle e Combate ao Desmatamento e Queimadas da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema) Luís Felipe Coelho foram os entrevistados da Rádio Mirante News FM no programa Atualidades. Durante a entrevista, eles falaram sobre as queimadas no Maranhão.

As queimadas são atividades feitas tanto em áreas de florestas como em áreas de pastagens, acontecendo para diversas finalidades, como limpeza da vegetação ou preparo do solo, para a agricultura e pecuária. Elas podem ser de dois tipos, natural e humano, causadas pelo próprio meio ambiente ou pelos seres humanos.

No Maranhão, a maioria dos registros de queimadas está na Região Sul. Entretanto, no último fim de semana, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) registrou focos de incêndio em regiões próximas a São Luís, como em Bequimão, Alcântara e Icatu.

No mês de agosto, o Maranhão está na 8ª posição no ranking das queimadas entre os estados, com 1.829 focos de incêndio registrados pelo INPE. No ano, são 6.558 focos, na sexta posição.

“Nós costumamos dizer que nós enfrentamos, basicamente, dois desastres naturais por ano aqui no Maranhão. O primeiro, é bem conhecido por nós, diz respeito às grandes chuvas que nós enfrentamos, causando inundações, alagamentos, enxurradas, enfim, prejuízos à população maranhense. Agora, o que nós observamos nos segundo semestre, são as condições ambientais, que são favoráveis a propagação do fogo, e isso acaba coincidindo em grande parte do território brasileiro, mas estamos vendo uma situação bastante severa em São Paulo, em algumas cidades, mas quando a gente faz um comparativo desse ano para o ano passado, nós conseguimos observar uma situação mais confortável, digamos assim, menos severa do que do ano passado, graças a Deus. Isso nós temos diversas causas e também associamos a um trabalho mais intenso a cada ano, inclusive em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente”, destacou José Lisboa.

“Atualmente, o estado do Maranhão, hoje, se encontra na sexta posição no ranking nacional do INPE, que mede os focos de calor por estado. Então, a gente está acima de seis mil focos, são muitos focos, nós sabemos disso, mas, em relação ao mesmo período do ano passado, primeiro de janeiro a agosto, nós tivemos uma redução de quase seiscentos focos, em relação a esses números. O que mostra que o estado do Maranhão, em relação aos outros estados e em comparação ao ano passado, se mantém com a quantidade de focos controlados, muito do fruto do trabalho da Secretaria, em parceria com os municípios e o Corpo de Bombeiros do Estado do Maranhão”, afirmou Luís Felipe Coelho.

Assista à entrevista na íntegra.

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