Projeto de Lei

Eliziane Gama tenta barrar jogos de azar e do bicho no país

Senadora maranhense quer ampliar debate sobre projeto de lei que legaliza jogos de azar e jogo do bicho.

Ipolítica, com informações do Senado

Eliziane critica projeto de lei com base em estatísticas dos EUA
Eliziane critica projeto de lei com base em estatísticas dos EUA (Marco Oliveira)

SÃO LUÍS - A senadora Eliziane Gama (PSD) defendeu, no Senado Federal, a ampliação do debate a respeito da legalização de um número maior de jogos de azar no país, com base no Projeto de Lei 2.234/2022 e que pode ser votado nesta quarta-feira (15) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Eliziane apresentou requerimento para que a matéria, além da CCJ, também tramite nas comissões de Assuntos Econômicos (CAE); de Assuntos Sociais (CAS); e de Segurança Pública (CSP).

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O argumento levantado pela parlamentar maranhense é de que a legalização provoque o agravamento do vício em jogos. Ela citou estatísticas dos Estados Unidos que indicam impacto negativo na segurança pública, na saúde mental e na previdência social nos locais que autorizam os cassinos.

“A justificativa de que vamos fazer arrecadação não se sustenta. Lá na frente, o resultado é na saúde, na segurança. Ou seja: é entrar por um lado e sair, em grande quantidade, do outro”, alertou.

A senadora Zenaide Maia (PSD-RN) declarou voto contrário à legalização dos jogos de azar, dizendo-se contra vícios de qualquer espécie. Ela também afirmou que a receita tributária das casas de jogos não compensará as perdas das famílias.

“Se você quiser destruir a vida de um jovem, dê um vício a ele”, definiu.

Para o senador Eduardo Girão (Novo-CE), que apoiou a ampliação do debate para outras comissões, o momento é inadequado para a discussão sobre cassinos quando o Rio Grande do Sul sofre uma tragédia. Damares Alves (Republicanos-DF) somou-se à cobrança de aprofundamento do debate para que os senadores eleitos em 2022 possam expressar sua posição sobre o tema nas comissões. Leila Barros (PDT-DF) ressaltou a seriedade da questão que, segundo ela, compromete a saúde mental da população. Cleitinho (Republicanos-MG) pediu consciência à CCJ sobre a matéria e também declarou seu voto contrário. E Carlos Viana (Podemos-MG) prevê que os cassinos gerarão “dinheiro maldito” que não acertará as contas públicas.

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