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Vereador pede convocação de empresário para depor na CPI dos contratos emergenciais

Presidente da Casa, Paulo Victor, pediu a convocação de Antônio Calixto, empresário que diz haver esquema na Secretaria Municipal de Obras.

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Empresário, que foi convocado, diz haver esquema de corrupção na Semosp da gestão de Eduardo Braide
Empresário, que foi convocado, diz haver esquema de corrupção na Semosp da gestão de Eduardo Braide (Divulgação)

SÃO LUÍS - Depois da fala do prefeito Eduardo Braide (PSD) reclamando da CPI dos contratos emergenciais, o presidente da Câmara Municipal de São Luís, vereador Paulo Victor (PSB), apresentou memorando pedindo a convocação do empresário Antônio Calixto, da Construmaster, empresa que já trabalhou na gestão de Braide.

Segundo o socialista, este empresário o procurou ainda em 2023 para relator irregularidades em contratos da Secretaria Municipal de Obras (Semosp) envolvendo dois irmãos do prefeito Eduardo Braide.

Como a CPI está investigando os contratos emergenciais, Paulo Victor decidiu convocar Antônio Calixto para ele detalhar o suposto esquema que envolve - segundo diz o empresário - o secretário David Col Debela.

Este suposto esquema, segundo apurou a coluna, garantiu caixa para a campanha do deputado estadual Fernando Braide (PSD) nas eleições de 2022 e funcionava para favorecer empresas do interesse do prefeito e de seus irmãos.

Ainda segundo a coluna apurou, o empresário garante que tem vídeo que comprova sua denúncia.

A próxima reunião da CPI dos Contratos Emergenciais acontece na terça-feira, 1, às 9h. Esta será a segunda reunião da comissão. 

A primeira, os vereadores ouviram o ex-presidente da Comissão Permanente de Licitação (CPL), Washington Ribeiro, que confirmou que o prefeito Eduardo Braide sabia do contrato de R$ 18 milhões da Secretaria Municipal de Saúde (Semus) feito com empresa que tem como sócio um ex-assessor de Braide.

Parada

A CPI dos Contratos Emergenciais estava parada desde o fim de maio. Começou com força, mas acabou ficando de lado pelos vereadores.

O primeiro motivo foi que o presidente da CPI, vereador Álvaro Pires (PSB), ficou doente. Depois, os parlamentares buscam assistência de técnicos para analisar os documentos da Prefeitura solicitados pela CPI.

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