Ordem executiva

Trump anuncia que vai liberar acesso ao TikTok nos Estados Unidos

O TikTok havia começado a ser bloqueado para seus 170 milhões de usuários nos Estados Unidos no sábado (18).

Imirante.com

Atualizada em 19/01/2025 às 20h15
Presidente eleito exige que TikTok tenha pelo menos 50% de propriedade de investidores norte-americanos para reabrir o acesso no país.
Presidente eleito exige que TikTok tenha pelo menos 50% de propriedade de investidores norte-americanos para reabrir o acesso no país. (Foto: reprodução)

EUA - O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que pretende reviver o acesso ao TikTok no país por meio de uma ordem executiva logo após sua posse, marcada para segunda-feira (20). Contudo, ele fez uma exigência: o popular aplicativo de mídia social deverá ter, no mínimo, 50% de sua propriedade nas mãos de investidores norte-americanos.

O TikTok havia começado a ser bloqueado para seus 170 milhões de usuários nos Estados Unidos no sábado (18), antes que uma legislação que determinava seu fechamento por questões de segurança nacional entrasse em vigor no dia seguinte. As autoridades americanas expressaram preocupações sobre o risco de que os dados dos cidadãos dos EUA pudessem ser acessados e usados de forma indevida, devido ao controle da empresa chinesa ByteDance.

Trump, em uma publicação na rede social Truth Social, declarou que estenderia o prazo da proibição para permitir um acordo que garanta a proteção da segurança nacional. Ele sugeriu que uma possível joint venture, com os Estados Unidos detendo 50% da propriedade, seria a solução para manter o TikTok operacional e, ao mesmo tempo, assegurar que o aplicativo permaneça em boas mãos e possa continuar a crescer.

O novo conselheiro de segurança nacional de Trump, Mike Waltz, também comentou sobre a situação, afirmando à CNN que o TikTok poderia continuar sendo controlado pela China, desde que fossem implementadas medidas adequadas para proteger os dados dos usuários americanos, garantindo que esses dados fossem armazenados e processados nos Estados Unidos.

Ainda no sábado, Trump indicou que poderia conceder ao TikTok um adiamento de 90 dias para o cumprimento da proibição, um adiamento que o próprio aplicativo mencionou em um aviso enviado aos seus usuários.

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