SANTOS - A seleção do México vem realizando uma boa Copa do Mundo até aqui. Foram duas vitórias convincentes contra Camarões e Croácia na primeira fase e um empate sem gols com a seleção brasileira em duelo bastante equilibrado. Mas como avançou em segundo lugar do grupo A, já que fez os mesmos sete pontos do Brasil, porém com saldo de gols inferior, os mexicanos terão a dura missão de encarar a Holanda logo nas oitavas de final.
A atual vice-campeã chega com moral após se classificar como líder com direito a uma goleada histórica em cima dos espanhóis, que defendiam seu título no Brasil, mas já voltaram para casa.
Questionado se a Holanda é a favorita para o confronto marcado para o próximo domingo, às 13 horas, no Castelão, em Fortaleza, o experiente capitão mexicano, Rafael Márquez, não teve problemas em concordar. “Sim, também (acho). É uma equipe grande, com história e sim, é favorita”, disse o jogador de 35 anos, que tem atuado na cobertura da linha de três zagueiros do México. Cobertura que será fundamental para parar Robben. “Ele é muito bom, muito rápido e temos que tratar de acertar as coberturas”, avisou o capitão do México nas últimas quatro Copas do Mundo.
“Estamos animados, motivados por essa partida, por essa oportunidade, mas sabemos que temos muito pela frente. Eu creio que estamos bem, estamos fazendo um grande trabalho”, concluiu Rafa.
Já o atacante Peralta, autor do gol da vitória contra Camarões e famoso carrasco do Brasil na Olimpíada de 2012, com dois gols na final londrina, garante não temer a forte linha de frente da Holanda, que conta com Sneijder, Robben e Van Persie.
“São jogadores como qualquer outro, não? Sim, têm muita qualidade, mas sabemos que podemos ganhar, temos que trabalhar em equipe”, explicou, ressaltando a gana não apenas de passar pela Holanda, mas de conquistar o título do Mundial no Brasil. “Estamos muito focados no que queremos e temos claro o objetivo de sermos campeões do mundo”.
A seleção do México fez mais um treino fechado à imprensa nesta quinta-feira, no CT Rei Pelé, em Santos, e liberou a entrada dos jornalistas apenas após a atividade. Mesmo com a zona mista confirmada, a maioria dos jogadores foi direto para a parte interior do CT, sem dar entrevistas. A liberação de entrada de alguns torcedores também contribuiu para a desorganização, já que número de profissionais de imprensa era de quase uma centena.
Agora, o México do técnico Miguel Herrera, que renovou seu contrato com a seleção por mais quatro anos, fará apenas um trabalho rápido na manhã de sexta-feira e às 14 horas já deixa a cidade da Baixada Santista rumo a Fortaleza.
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