BACABAL - Apesar das enchentes que invadiram sua casa e o obrigaram a viver temporariamente em um abrigo, o barbeiro Antonio Silvano, de 37 anos, não abandonou a clientela.
Silvano continua a prestar seus serviços em uma barbearia improvisada no Parque de Exposições de Bacabal, o maior abrigo para as vítimas das cheias no município maranhense.
"Montei a barbearia logo que cheguei aqui", diz Silvano, que teve de deixar sua casa há cerca de um mês, quando o imóvel foi invadido pelas águas do rio Mearim, que corta a cidade.
Em um pequeno cômodo, que divide com a mãe e o irmão, Silvano instalou um espelho e uma cadeira para atender os clientes.
O corte de cabelo sai por R$ 3. Barba, ele diz que não gosta de fazer.
Como a maior parte dos clientes eram seus vizinhos, muitos também estão abrigados no parque.
Apesar disso, ele diz que o movimento ainda deixa a desejar.
"Só tem mais movimento nos domingos", diz. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
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