SÃO LUÍS - A Agência Executiva Metropolitana (AGEM) realizou um balanço sobre as atividades no Aterro Sanitário de Titara, em Rosário. Durante o ano de 2022, foram destinadas quase 110 mil toneladas de resíduos sólidos para o aterro. O resultado é fruto do esforço da gestão estadual para cumprimento do Marco Legal do Saneamento Básico. O trabalho coordenado pela AGEM possibilitou a desativação de nove lixões na Região Metropolitana da Grande São Luís (RMGSL) nos últimos cinco anos.
A utilização de lixões traz diversos prejuízos para o meio ambiente, pois neles os resíduos são depositados ao ar livre, sem nenhum tipo de tratamento adequado. “No aterro sanitário, por sua vez, o solo recebe uma cobertura, uma impermeabilização. Aproveitamos para reafirmar a importância do envio do relatório de destinação final no Titara, bem como a restrição quanto ao encaminhamento de entulho para o aterro”, explicou o coordenador do Plano de Resíduos Sólidos da Agem, Pedro Aurélio Carneiro.
A destinação final em Titara faz parte do Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Região Metropolitana da Grande São Luís (PGIRS/RMGSL). O documento foi concluído em 2019 para atender às exigências do Marco Legal do Saneamento Básico, o PL 4162/19, do Poder Executivo.
O Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos também inclui outras ações, como o apoio, desde 2018, à Cooperativa de Materiais de Reciclagem do Paço do Lumiar (Coopcare), que atualmente reúne catadores do município de Paço do Lumiar. Neste caso, o Estado, por meio da Agem, disponibiliza dois galpões conjugados para que sejam feitos a triagem e o acondicionamento do material reciclável para venda a empresas recicladoras.
Balanço
Conforme levantamento da Agem, em 2022, São José de Ribamar e Paço do Lumiar enviaram 85% do total dos resíduos recebidos no Aterro Sanitário de Titara.
Segundo o presidente da Agem, Leônidas Araújo, esses dados estão relacionados, dentre outros fatores, às dimensões territoriais, ao quantitativo populacional, bem como ao desenvolvimento socioeconômico das duas cidades.
“Depois de São Luís, São José de Ribamar e Paço do Lumiar são as duas cidades mais densamente habitadas da região metropolitana”, informou.
Atualmente nove cidades fazem uso do aterro: Axixá, Bacabeira, Icatu, Morros, Paço do Lumiar, Raposa, Rosário, São José de Ribamar e Santa Rita. São cidades que tiveram os lixões desativados e agora encaminham os resíduos para tratamento adequado no Aterro de Titara.
Apesar de não terem utilizado o aterro em 2022, as cidades de Cachoeira Grande e Presidente Juscelino também serão beneficiadas com o tratamento dos resíduos pois estão contempladas com o convênio do aterro.
Recentemente, foram realizadas reuniões em Bacabeira, Icatu e Rosário. O presidente da Agem, Leônidas Araújo, informou que o objetivo foi reafirmar o compromisso do Estado com a destinação final dos resíduos sólidos urbanos dos municípios.
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